Bem na fita: Secretária dos EUA elogia reforma tributária de Haddad
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, elogiou a reforma tributária do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Essa reforma tem o potencial de atrair mais investimento americano para o país”, disse Yellen durante um encontro bilateral com a ministra de Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, organizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).
A reforma tributária foi aprovada no ano passado e, agora, o governo precisa definir as alíquotas. Além disso, a equipe econômica já está desenhando a reforma do imposto de renda.
Vale lembrar que o ministro Haddad precisou mudar a sua agenda desta semana após ser diagnosticado com covid-19. Isso interfere na programação do G20 e encontros bilaterais.
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Como integrar meio ambiente e economia
O encontro do G20 será voltado em transição energética. A ministra afirma que o plano do governo é zerar o desmatamento no país até 2030.
“O objetivo é inserir o Brasil no cenário internacional, garantindo desenvolvimento econômico e segurança ambiental”, disse a ministra durante o painel.
Ela também destacou a importância da parceria entre os dois países, uma vez que essa transição demanda de desenvolvimento tecnológico e que não é possível pensar em meio ambiente descartando a parte econômica.
“O Brasil é um país desenvolvimento, que requer investimentos na parte de infraestrutura e também estamos trabalhando agenda de adensamento tecnológico. Por isso, a necessidade de uma parceria com países desenvolvidos como os Estados Unidos”, afirma.
Não estamos esperando uma recessão, diz Yellen
Ao ser questionada, a secretária do Tesouro americana destacou que a economia dos EUA segue forte, assim como o mercado de trabalho se manteve resiliente.
Yellen ainda disse que a inflação está desacelerando, sendo que o Federal Reserve está fazendo o seu trabalho de levar os pré os para a meta de 2%.
“Nós não estamos esperando por uma recessão”, disse Janet Yellen. Ela também afirmou que ainda não existem ameaças realistas ao dólar ou ao euro.
Sobre acordos internacionais, a secretária disse que os EUA estão comprometidos em aprofundar laços com mercados emergentes.
“[O presidente Joe] Biden deixou claro que isolacionismo americano acabou”, disse.