Saúde

Bélgica comprará comprimidos contra Covid da Pfizer e da MSD

03 jan 2022, 10:10 - atualizado em 03 jan 2022, 10:10
Coronavírus,molnupiravir
O ministro da Saúde da Bélgica disse em dezembro que o governo estava em negociações com a MSD para adquirir o molnupiravir (Imagem: MSD/Divulgação via Reuters)

A Bélgica concordou em comprar 10 mil tratamentos com cada um dos comprimidos antivirais contra a Covid-19 desenvolvidos pela Pfizer e pela MSD, informou nesta segunda-feira um porta-voz do Ministério da Saúde belga à Reuters em comunicado por e-mail.

Governos em todo o mundo estão lutando para comprar a pílula desenvolvida pela Pfizer, conhecido como Paxlovid. O molnupiravir, desenvolvido em conjunto pela MSD com a Ridgeback Biotherapeutics, tem enfrentado contratempos após dados de testes com o medicamento terem se mostrado decepcionantes e a França disse em dezembro que cancelou seu pedido do medicamento.

O ministro da Saúde da Bélgica disse em dezembro que o governo estava em negociações com a MSD para adquirir o molnupiravir, e as autoridades de saúde belgas aconselharam que tanto o molnupiravir quanto o Paxlovid fossem comprados.

“Ambas as negociações foram finalizadas e compraremos 10 mil de cada”, disse Arne Brinckman, porta-voz do Ministério da Saúde belga, à Reuters nesta segunda-feira, quando questionado sobre a possível compra de ambos os tratamentos.

O regime da Pfizer consiste em ingerir três comprimidos pela manhã e três à noite. Já o medicamento da MSD é tomado em quatro comprimidos pela manhã e quatro à noite.

A agência reguladora de medicamentos da União Europeia também não autorizou, mas emitiu conselhos sobre como usar ambos como tratamentos de emergência, à medida que o bloco luta com um aumento exponencial de casos impulsionado pela variante Ômicron do coronavírus que é altamente contagiosa.

O porta-voz não respondeu a um pedido de indicação de quanto a Bélgica concordou em pagar e não informou quando o país espera receber os primeiros tratamentos.

A Pfizer disse que o Paxlovid mostrou quase 90% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes em pacientes do grupo de alto risco, e dados laboratoriais sugerem que o medicamento mantém sua eficácia contra a Ômicron.

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