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BDR’s: 5 ações gringas para ter na carteira em junho, segundo o PagBank

02 jun 2024, 16:04 - atualizado em 02 jun 2024, 16:04
bdr's ações
Em 2024, a carteira de BDR’s acumula valorização de 45,57% contra 25,07% do o índice BDRX; confira as ações  (Imagem: Getty Images/Canva)

O PagBank fez apenas uma troca na sua carteira composta por 5 BDR’s (Brazilian Depositary Receipts) para o mês de junho.

Vale lembrar que os investimentos em BDR’s envolvem riscos altos por conta da oscilação do câmbio, sua forte volatilidade e menor liquidez.

Sendo assim, as ações da Disney (DISB34) deram lugar para Exxon (EXXO34). Segundo o PagBank, a troca de ativos neste mês visa reduzir a volatilidade da carteira em um momento de incertezas em relação à política monetária nos EUA.

Cada ação conta com peso de 20% na carteira e a rentabilidade projetada para os próximos 12 meses da carteira de 17,77%.

No acumulado de maio, a rentabilidade da carteira de BDR’s foi de 8,35%, contra 7,32% do índice BDRX. Em 2024, a carteira acumula valorização de 45,57% contra 25,07% do BDRX.

5 BDR’s para ter em junho

Empresa Ticker
Exxon EXXO34
Alphabet GOGL34
JP Morgan JPMC34
Microsoft MSFT34
Nvidia NVDC34

Por dentro das ações do Pagbank

Exxon

A Exxon Mobil é uma empresa multinacional de petróleo e gás dos Estados Unidos com sede em Irving, Condado de Dallas, no estado do Texas. A empresa é uma das maiores produtoras de petróleo e gás do mundo, e está presente em mais de 80 países.

O PagBank acredita na tese de que a petróleo deve seguir em um patamar de preços mais elevado em função da mudança da matriz energética global. A busca pelo crescimento de produção via M&A demonstra que a companhia também compartilha dessa visão.

“No curto prazo, vemos a manutenção do corte da OPEP+ e uma possível recompra de reservas pelo governo americano como um fator que pode evitar quedas expressivas do preço do petróleo”, avaliam.

Alphabet

A Alphabet é a holding controladora da Google. A empresa foi criada em 2015 como parte de uma reorganização corporativa da Google, que se tornou uma subsidiária integral da Alphabet.

A Google é reconhecida por seu motor de busca, bem como por serviços como YouTube, Android, Google Cloud, e uma variedade de produtos e serviços de software.

Após o lançamento de tecnologias de inteligência artificial (IA) como o ChatGPT, a empresa foi impactada negativamente pelas incertezas geradas no mercado em relação ao futuro do seu negócio de busca.

Entretanto, aos poucos, a companhia vem conseguindo mostrar que está focada em manter sua posição de líder de mercado.

Em maio, ocorreu o evento Google I/O, onde a companhia apresentou novos recursos de inteligência artificial (IA) do Gemini, assim como apresentou o Project Astra, um assistente de IA, construído sobre os modelos mGemini, criado para processar informações multimodais e responder em tempo real.

JP Morgan

O JPMorgan Chase & Co é uma das maiores instituições financeiras do mundo. Fundado em 2000 como resultado da fusão entre o J.P. Morgan & Co. e o Chase Manhattan Corporation, o banco possui uma longa história que remonta a meados do século XIX.

O banco opera em diversos segmentos financeiros, incluindo serviços bancários de varejo, gestão de ativos, investimentos, serviços de tesouraria, mercado de capitais, entre outros. A instituição financeira tem uma presença global, atendendo a clientes corporativos, institucionais e individuais.

“Acreditamos que o banco seguirá sendo um nome sólido e com boas perspectivas de crescimento para o longo prazo dentro do setor financeiro”, comentam.

Microsoft

A Microsoft Corporation é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, fundada por Bill Gates e Paul Allen em 1975. A companhia é especialmente reconhecida pelo sistema operacional Windows, que é amplamente utilizado em computadores pessoais em todo o mundo.

Além disso, ela é conhecida pelos pacotes de produtividade, como o Microsoft Office, que inclui programas como Word, Excel e PowerPoint. A empresa também atua em áreas como computação em nuvem (Azure), dispositivos (Surface), jogos (Xbox), inteligência artificial e pesquisa.

Como principais drivers de longo prazo, o PagBank cita a Azure e as novas funcionalidades que a integração de ferramentas de IA podem trazer de ganhos de produtividade dentro dos produtos oferecidos pela companhia.

Em maio, ocorreu o evento Microsoft Build, onde o grande destaque foi a apresentação dos novos computadores Surface. Os novos modelos foram criados para trazer uma melhor experiência no uso de soluções de IA, uma vez que possuem uma NPU (Unidade de Processamento Neural) e o Coplitot+ embutido no computador.

Nvidia

A NVIDIA é uma empresa multinacional de tecnologia sediada nos Estados Unidos, fundada em 1993. Ela é amplamente conhecida por suas unidades de processamento gráfico (GPUs) e soluções de computação acelerada. As GPUs da NVIDIA são usadas em diversas áreas, como jogos, inteligência artificial (IA), ciência de dados, aprendizado de máquina e computação de alto desempenho.

A companhia tem o potencial de ser uma das principais beneficiárias da tendência de longo prazo de crescimento das tecnologias de IA, uma vez que a NVIDIA fornece uma ampla gama de produtos e serviços voltados para esse tipo de tecnologia, incluindo GPUs, software e serviços de computação em nuvem.

No primeiro trimestre, a companhia seguiu apresentando um resultado forte no segmento de data center, impulsionado principalmente pela demanda por produtos e soluções ligadas a IA. A projeção da companhia para o crescimento de receita no próximo trimestre também segue sinalizando uma forte demanda dos clientes da Nvidia neste segmento.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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