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BCE quer destinar metade das novas contratações para mulheres

14 maio 2020, 15:54 - atualizado em 14 maio 2020, 15:54
BCE Banco Central Europeu Christine Lagarde
“Queremos que o equilíbrio de gênero seja a norma agora, e não uma revolução para lutar depois”, disse Lagarde (Imagem: Reuters/Ralph Orlowski)

O Banco Central Europeu revisou metas de gênero para aumentar a presença de mulheres na instituição.

O novo objetivo é preencher “pelo menos metade das posições novas e em aberto com mulheres em todos os níveis”, disse o BCE na quinta-feira. A estratégia cobre o período até 2026, dentro do mandato da presidente do BCE, Christine Lagarde. As metas visam aumentar a participação de mulheres no banco para entre 40% e 51% nesse período.

“Queremos que o equilíbrio de gênero seja a norma agora, e não uma revolução para lutar depois”, disse Lagarde.

O BCE publicará avaliações preliminares em 2022 e 2024. Funcionários que não quiserem declarar o sexo não serão incluídos nas estatísticas.

Relatório anual divulgado no início deste mês mostrou que instituição não havia cumprido a meta para o número de mulheres em cargos de gerência até o fim do ano passado, embora tenha atingido a meta para gerentes sênior.

O BCE definiu as metas em 2013 para não dar a impressão de que é comandado por homens.

Os novos objetivos vão além dos cargos de gerência, e incluem vários níveis mais baixos na escala salarial do BCE. A instituição disse que as metas são acompanhadas por outras medidas para apoiar a diversidade de gênero. No ano passado, por exemplo, o BCE lançou uma bolsa de estudos para mulheres que estudam economia.