BCE quer destinar metade das novas contratações para mulheres
O Banco Central Europeu revisou metas de gênero para aumentar a presença de mulheres na instituição.
O novo objetivo é preencher “pelo menos metade das posições novas e em aberto com mulheres em todos os níveis”, disse o BCE na quinta-feira. A estratégia cobre o período até 2026, dentro do mandato da presidente do BCE, Christine Lagarde. As metas visam aumentar a participação de mulheres no banco para entre 40% e 51% nesse período.
“Queremos que o equilíbrio de gênero seja a norma agora, e não uma revolução para lutar depois”, disse Lagarde.
O BCE publicará avaliações preliminares em 2022 e 2024. Funcionários que não quiserem declarar o sexo não serão incluídos nas estatísticas.
Relatório anual divulgado no início deste mês mostrou que instituição não havia cumprido a meta para o número de mulheres em cargos de gerência até o fim do ano passado, embora tenha atingido a meta para gerentes sênior.
O BCE definiu as metas em 2013 para não dar a impressão de que é comandado por homens.
Os novos objetivos vão além dos cargos de gerência, e incluem vários níveis mais baixos na escala salarial do BCE. A instituição disse que as metas são acompanhadas por outras medidas para apoiar a diversidade de gênero. No ano passado, por exemplo, o BCE lançou uma bolsa de estudos para mulheres que estudam economia.