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China: Veja o que esperar da economia no 2º semestre

09 jun 2023, 9:27 - atualizado em 09 jun 2023, 11:24
Mercados, Bolsas Asiáticas, China, Hong Kong
China espera crescimento do PIB. (Imagem: REUTERS/Chaiwat Subprasom)

O crescimento econômico da China deve ser “relativamente alto” no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, principalmente devido a uma baixa base de comparação, enquanto a inflação ao consumidor deve ficar acima de 1% até dezembro, disse o presidente do banco central chinês.

Com o aumento dos juros e da inflação apertando a demanda nos Estados Unidos e na Europa, o núcleo da inflação na China tem sido fraco e os preços de fábrica caíram de forma acentuada em maio, sugerindo que a segunda maior economia do mundo está perdendo força.

Alguns analistas previram que o banco central pode começar a cortar as principais taxas já na próxima semana, depois que uma série de dados fracos destacou a fragilidade da recuperação econômica da China.

Atualmente, a economia da China está se recuperando do impacto da Covid-19 e os balanços de suas empresas estão sendo reparados, disse o Banco do Povo da China em comunicado nesta sexta-feira, citando o presidente Yi Gang durante sua viagem a Xangai na quarta-feira.

“Espera-se que o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre seja relativamente alto (principalmente devido aos efeitos de base). Espera-se que o índice de preços ao consumidor se recupere gradualmente no segundo semestre do ano e eseja acima de 1% em base anual até dezembro”, afirmou Yi, segundo o comunicado do banco central.

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A economia da China está enfrentando desafios, incluindo a piora rápida das exportações, uma alta taxa de desemprego entre os jovens, dificuldades do setor imobiliário e demanda doméstica fraca, mas Yi disse que a China está confiante e capaz de atingir as metas de crescimento estabelecidas no início deste ano.

O governo estabeleceu uma modesta meta de crescimento do PIB de cerca de 5% para este ano, depois de não cumprir a meta de 2022. O crescimento do primeiro trimestre foi melhor do que o esperado, de 4,5%.

O banco central continuará implementando uma política monetária prudente, intensificando os ajustes anticíclicos, apoiando a economia real e salvaguardando a estabilidade financeira, disse o comunicado.