Liderança

BBB22: O que Arthur Aguiar, P.A e DG podem ensinar sobre liderança; confira

26 abr 2022, 17:05 - atualizado em 26 abr 2022, 17:05
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Arthur Aguiar, Douglas Silva e Paulo André são os finalistas do BBB22, saiba o que eles ensinam sobre liderança (Imagem: Reprodução Facebook/Globo)

Com mais uma edição do reality show Big Brother Brasil (BBB) chegando ao fim, é possível traçar algumas perspectivas sobre as trajetórias dos finalistas e apreender com eles uma série de lições sobre liderança.

Pela primeira vez desde que o programa começou, em 2020, a incluir personalidades já conhecidas o vencedor será um famoso, pois os três finalistas já eram conhecidos do público antes de entrar na casa. É também a primeira vez desde 2015 que o programa terá um homem como vencedor.

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Quem são os finalistas do BBB22

Arthur Aguiar é ator e cantor e, com uma vida pessoal repleta de polêmicas, tem alguns destaques na sua carreira com a participação em novelas da Globo, como a Êta Mundo Bom! (2016) e O Outro Lado do Paraíso (2017).

Douglas Silva, hoje conhecido como DG, fez sua carreira como ator e ficou nacionalmente conhecido por interpretar Dadinho, na fase da infância, no filme Cidade de Deus (2002), e Acerola em Cidade dos Homens (2002-2005).

O terceiro finalista é Paulo André, ou, P.A. um atleta olímpico de atletismo que chegou à semifinal dos Jogos Olímpicos de Tóquio, feito recente em sua carreira.

Os três concorrem ao prêmio máximo de R$ 1,5 milhão, que vem acompanhado de um carro 0 km para o vencedor que será definido na terça.

O BBB e os impactos na carreira

O reality é conhecido por sua grande audiência e pelo poder de projetar talentos, como foi o caso recente da última vencedora Juliette Freire, advogada que hoje trabalha como cantora, garota propaganda de inúmeras marcas e Head de Inovação da Mondial.

Assim, o consagrado programa da Globo gera grandes impactos em uma carreira e na vida de uma pessoa. Isso ocorre, entre outras coisas, por oferecer uma grande exposição midiática para os seus participantes.

Pensando em que são eles, acredito que vai impactar muito na estrutura da história de vida deles”, afirma a analista corporal e comportamental e diretora regional na ABRAPCOACHING, Rose Sene Pedroni.

No quesito imagem e reputação, Pedroni identifica que tudo que os participantes fizeram ao longo da edição vai causar um impacto.

Ela destaca, principalmente, o papel da vulnerabilidade que acompanha o desenvolvimento de quem entra no BBB.

“A gente pode errar e acertar ao estar em um papel vulnerável, por isso eu posso ter um respeito, pois mostra uma sinceridade na participação”, diz.

A especialista ressalta que a estrutura como é construída o reality proporciona uma maior exposição a vulnerabilidade, pois “dentro da nossa casa a gente se coloca como aprendiz. No lar é que a gente chora, briga”.

Juliette é a nova Head de Inovação da Mondial (Imagem: Divulgação)

Lições de liderança dos finalistas do BBB22

Chegar a final do programa pode ter múltiplos significados tanto para os participam do jogo quanto para os que assistem. Pedroni identifica cinco lições que podemos aprender com os finalistas, Arthur, DG e P.A., para aplicar em qualquer carreira.

  1. Olhar sistêmico: uma visão para o todo pode ser um diferencial no jogo e para o desenvolvimento profissional. “Ser competitivo com um olhar de serenidade, um desempenho focado. Eles tinham um objetivo”, analisa a especialista sobre a trajetória dos participantes. 
  2. Detalhismo: é pegar a situação para vivê-la dentro de si, segundo a especialista. “A importância por estar ali, olhar com detalhismo, com foco para a vitória, ser líder de si”, ressalta, e acrescenta que essas personalidades não seriam famosas sem essa auto liderança.
  3. Lealdade: para chegar a esse ponto tão almejado na competição, Pedroni destaca a importância da lealdade em relação aos muitos recursos, à emissora, à profissão e à “lealdade consigo mesmo”, finaliza. 
  4. Habilidades emocionais: as competências para lidar com as situações no todo, tanto as frustrantes quanto as adversas, é outra capacidade de um líder para a especialista. “Vulnerabilidade e a liderança emocional para saber para que ela [a pessoa] precisa agir dessa forma, se é, por exemplo, para comover. É para fazer o que tem que ser feito”. 
  5. Empatia: agir de maneira empática é outra característica de liderança. “Vem até pelo nome. A forma como eles se colocam no lugar dos participantes na competição. É uma via de mão dupla, acrescenta ela, dos anônimos e dos famosos. Os famosos já tem essa experiência de exposição, o que eles falarem terá mais poder”, diz. 

A liderança, dessa forma, dentro ou fora do BBB ultrapassa a posição dentro de uma empresa, podendo ser interna a liderança vem contida dentro de si, o auto líder, para fazer o que tem que ser feito”, finaliza Pedroni.

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