BBB 23: Favorito do público pode não receber o maior prêmio da história do reality caso ganhe; entenda
O MC Guimê ganhou evidencia na Semana Turbo do Big Brother Brasil 2023, após atender o Big Fone e indicar Gustavo “Cowboy” ao paredão. A decisão do cantor resultou na eliminação do adversário, que deixou o programa no último sábado (25).
Em pesquisa parcial da enquete UOL, 35,65% do público deseja que MC Guimê ganhe o BBB 23. Contudo, se o favoritismo se manter até o fim do programa, existe a possibilidade de o cantor ganhar o reality, mas não levar o prêmio.
O canal Splash, do UOL, apurou que os cachês e prêmios do artista no BBB 23 estão sendo penhorados, por conta de dívidas que podem chegar a R$ 3,1 milhões.
BBB 23: Prêmio pode ser o suficiente?
No momento, o prêmio do BBB 23 está no valor de R$ 1.910.000. O aumento veio com a parceria do reality com a Stone (STNE), fintech de pagamentos que, toda semana, adiciona um bônus ao valor final.
Além disso, a cada paredão formado, jogadores sorteados pelo líder dão seus respectivos palpites sobre quem será o eliminado da vez. A cada palpite certo, R$ 20 a R$ 30 mil são acrescentados ao prêmio.
Com o decorrer do jogo e os acréscimos mais acertos nos palpites, supondo que no melhor dos cenários, o acréscimo chegue a R$ 90 mil por semana, o prêmio pode superar a marca dos R$ 3 milhões até a grande final.
Vale lembrar que, nem sempre, o prêmio representa tudo o que um participante do BBB pode ganhar depois de aparecer na Rede Globo. Um dos maiores exemplos de quem faturou bastante depois de sair do BBB, mesmo sem ser o vencedor, é o economista Gil do Vigor, da edição de 2021.
No começo do ano passado, Gil havia dito à Forbes que tinha juntado a quantia de R$ 15 milhões, originada principalmente de contratos publicitários e patrocínios.
Quais os processos de Guimê?
Existem quatro processos em andamento contra o MC Guimê, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo. São eles: dívida de imóvel, fatura de cartão de crédito, indenização a fã e serviços de transportadora.
A dívida mais alta do cantor se trata do imóvel, que foi comprado em 2016, em Alphaville (SP). Guimê teria deixado de pagar R$ 777 mil do acordo, e seus credores entraram na Justiça pedindo rescisão do contrato e indenização por fruição. Ou seja, um tipo de “aluguel” pelo tempo em que ele ficou no imóvel.
Cartão de crédito
Nem os artistas bem sucedidos escapam do temido cartão de crédito. Esta ação é movida pelo Bradesco, por uma dívida de cartão de crédito, feita em 2018, por Guimê, no valor de R$ 74,8 mil na época.
Atualmente, o valor chega a R$ 126,7 mil. A defesa do MC pediu a impugnação dos cálculos em novembro de 2022, mas a ação da execução permanece ativa. Em 2020, o cantor foi derrotado na Justiça por este caso.
Indenização
O penúltimo processo se trata de uma indenização a um fã, que tentou tirar uma foto com Guimê em um show, em Agudos-SP, mas foi agredido pelo segurança, que deu um soco no admirador do MC.
O fã entrou na Justiça e o TJ-SP decidiu que o valor de indenização a ser pago seria de R$ 10 mil. Nesse caso, a defesa do MC Guimê argumentou que o segurança não foi contratado pelo cantor, e sim, pela produtora do show. Contudo, o juiz do TJ-SP rejeitou o argumento.
Transportadora
Uma transportadora de turismo entrou com uma ação contra MC Guimê, em 2019, cobrando R$ 118,5 mil por serviços prestados. A defesa alega que Guimê não tem relação com o acordo feito com a transportadora. O argumento foi aceito pelo juiz, mas a transportadora recorreu e o caso será reavaliado em segunda instância.
*Com Terra