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BBAS3, ITUB4 e os destaques dos bancos no 4T22, segundo Safra

26 jan 2023, 14:04 - atualizado em 26 jan 2023, 14:04
Bancos, BBAS3, ITUB4
A temporada de resultados dos bancos no 4T22 começa na próxima semana, veja os destaques do Safra (Imagem: Lula Marques/Bloomberg)

A temporada de resultados dos bancos no 4T22 começa na próxima semana. O pontapé inicial será dado pelo Santander (SANB11) no dia 2 de fevereiro, antes da abertura do mercado.

O banco, contudo, deve apresentar resultados mais fracos no período, apontam Silvio Dória e Gabriel Pucci, analistas do Banco Safra.

Segundo eles, os dados do Santander devem sofrer com pressões sobre a margem de lucro com o mercado e a qualidade do crédito. Isso deve levar a última linha do resultado do banco a recuar na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O relatório aponta o mesmo cenário negativo para o Bradesco (BBDC4). Apesar disso, a recomendação da empresa segue como compra para o Safra, enquanto o Santander é neutro para os analistas.

Destaques positivos

Com isso, quem deve brilhar no 4T22 dos bancos é o Banco do Brasil (BBAS3). Os especialistas do Safra avaliam que a instituição estatal deve apresentar a maior expansão de receitas entre os concorrentes.

Esse desempenho deve ser impulsionado pela contribuição positiva da Margem Financeira Bruta e de outras linhas de receita.

O Safra ainda calcula que o BBAS3 mantenha o desempenho positivo durante todo o ano. Com isso, manteve a recomendação de compra para as ações.

Outro destaque positivo dentre os bancos é o Itaú (ITUB4). Os analistas esperam uma continuidade nos resultados positivos da empresa vistos nos últimos balanços.

Assim, a recomendação de compra também permanece. Para o Safra, a companhia deve apresentar bom desempenho da margem de lucro e qualidade de crédito sob controle.

Essa expectativa tende a levar o banco a sustentar o ROAE acima de 21%.

Por último, o BTG Pactual (BPAC11) deve ter um resultado neutro dentro do segmento dos bancos, avaliam os analistas do Safra.

O topline da empresa deve permanecer estável no trimestre, “com leves pressões sobre opex (despesas operacionais) levando a um declínio sequencial no lucro líquido, embora já esperado”, explicam.

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