Resultados

BB Seguridade (BBSE3) tem expectativa positiva para seguro rural no 2º semestre, diz CFO

05 ago 2024, 17:29 - atualizado em 05 ago 2024, 17:29
bb seguridade day trade
Ramo Rural responde por 47% dos prêmios emitidos no primeiro semestre(Imagem: Renan Dantas/Money Times)

A BB Seguridade (BBSE3) está com expectativas positivas para o segmento rural da BrasilSeg no segundo semestre, afirmou o diretor financeiro do braço de previdência e seguros do Banco do Brasil, Rafael Sperendio, nesta segunda-feira.

“(O segmento) rural trouxe um crescimento importante (no primeiro semestre)… A gente está com uma expectativa muito positiva para o segundo semestre para esse segmento”, afirmou o executivo em teleconferência após a divulgação do resultado do 2º trimestre.

Os prêmios emitidos pelo ramo rural, com uma participação total de 47,1% em relação às demais áreas — como habitacional e residencial — cresceram 4,2% nos primeiros seis meses do ano, na comparação com o mesmo período em 2023, mas recuaram 3,2% no segundo trimestre ante abril a junho do ano passado.

Os comentários ocorrem em meio a desembolsos recorde do novo Plano Safra para a temporada 2024/25, anunciados no final de julho, que superaram 400 bilhões de reais pela primeira vez.

A BB Seguridade reportou mais cedo alta de 1,6% no lucro líquido ajustado do segundo trimestre, a 1,87 bilhão de reais, pressionado por queda de cerca de 23% no resultado da unidade de pensões Brasilprev e por recuo no resultado financeiro na comparação com o mesmo período do ano passado.

O CFO também acrescentou que não há indícios que levem a companhia a aumentar a provisão sobre os impactos das chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul no primeiro semestre. No período, a BB Seguridade registrou cerca de 5 mil acionamentos e mais de 225 milhões de reais em despesas de sinistros relacionadas à tragédia no Estado gaúcho.

Sobre retorno aos acionistas, Sperendio disse que a companhia deve manter a tendência de distribuição de dividendos e recompra de ações observada nos primeiros seis meses do ano.

“No geral, somados os dois componentes, eu diria que, para o ano, algo como (a gente) vem praticando desde o IPO, entre 80% a 90% de distribuição, e que o cenário de 2024 ele se aproxima ali mais para o teto desse intervalo.”

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
reuters@moneytimes.com.br

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar