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BB Seguridade (BBSE3) recua, apesar de lucro acima do esperado; ação atingiu o teto?

09 fev 2023, 11:54 - atualizado em 09 fev 2023, 11:54
BB Seguridade BBSE3
Um fator negativo para a BB Seguridade no pregão do dia é o guidance da companhia para 2023 (Imagem: Seu Crédito Digital)

As ações da BB Seguridade (BBSE3) recuavam 3,8% no pregão desta quinta-feira (9), a R$ 35,60, por volta das 11h45.

O movimento de venda dos papéis acontece depois de a companhia registrar um lucro de R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre de 2022, salto de 47,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, o resultado, apesar de ser positivo, veio um pouco abaixo da expectativa média dos analistas, motivo que “pode estar causando parte dessa queda”. 

Outro fator para o desempenho negativo para a BB Seguridade no pregão do dia é o guidance da companhia para 2023, já que ele prevê um crescimento mais fraco nas principais linhas do resultado, pontua Larissa. 

“Os investidores podem estar revisando suas premissas de crescimento para frente”, explica a analista.

O resultado operacional da BB Seguridade deve crescer 14,5%, versus crescimento de 27,9% em 2022, conforme divulgou a empresa. 

Hora de vender?

Apesar da reação das ações no pregão, a empresa conseguiu reafirmar a sua posição como líder do setor de seguros, avalia Mateus Haag, analista da Guide Investimentos.

A BB Seguridade superou as suas próprias estimativas para os últimos três meses, ressalta o especialista.

A Guide calcula que a companhia eventualmente poderá entregar resultados futuros melhores em previdência, em caso de uma estabilização dos resgates.

A Genial Investimentos também ressaltou que algumas frentes da BB Seguridade em 2022 vieram acima do guidance do ano, mesmo após revisão.

Os analistas da corretora acreditam que pode ocorrer uma revisão para a companhia em 2023. A Genial manteve a recomendação de compra para as ações da seguradora, com preço-alvo de R$ 49,40.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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