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BB Seguridade (BBSE3): Goldman Sachs eleva preço-alvo e indica ação para cenário de alta da Selic

31 jan 2022, 16:46 - atualizado em 31 jan 2022, 16:46
BB Seguridade
A BB Seguridade vai reportar os resultados referentes ao quarto trimestre de 2021 na próxima semana, dia 7 de fevereiro (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Goldman Sachs elevou o preço-alvo da ação da BB Seguridade (BBSE3) de R$ 27 para R$ 30 após incluir na tese de investimento da companhia estimativas maiores para os próximos resultados.

O banco manteve a recomendação de compra para o papel, pois vê a seguradora bem posicionada para se beneficiar tanto do aumento da taxa Selic quanto da esperada normalização dos índices de inflação.

Além disso, após a queda recente, a ação é negociada a 9,4 vezes P/L (preço sobre lucro) para os próximos 12 meses, o que representa um desconto de 35% para sua média histórica.

Expansão no lucro

A BB Seguridade vai reportar os resultados referentes ao quarto trimestre de 2021 na próxima semana, dia 7 de fevereiro.

Projetando melhora nos resultados financeiros e métricas operacionais dentro do guidance, os analistas do Goldman estimam lucros de R$ 1,2 bilhão nos últimos três meses do ano passado, alta de 28% no comparativo anual.

Eles acreditam que a Brasilprev provavelmente será o maior catalisador do balanço, mas também esperam ver resultados financeiros sequencialmente melhores para Brasilseg.

Brasilcap, por outro lado, deve ficar para trás devido a impactos da curva de juros sobre o segmento de capitalização no período.

Bom ano pela frente

Para 2022, os analistas revisaram as estimativas de lucros para R$ 5,1 bilhões, implicando crescimento de 31% na comparação ano a ano.

Também é esperado menor sinistralidade e que os prêmios caminhem para entregar uma taxa de crescimento de dígito único alto.

O Goldman destaca que, nos anos em que a Selic estava acima de dois dígitos, a BB Seguridade tinha mais de R$ 1 bilhão em lucros decorrentes de resultados financeiros – o que parece ser o caso em 2022, na avaliação do banco.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.