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BB reitera confiança na Tenda mesmo com resultado neutro do 3º trimestre

08 nov 2019, 13:05 - atualizado em 08 nov 2019, 13:05
Lucro líquido da construtora ficou estável no terceiro trimestre, permanecendo em R$ 64 milhões (Imagem: Facebook da Tenda)

O lucro líquido da Tenda (TEND3) no terceiro trimestre ficou estável ante o mesmo período do ano passado, de acordo com o balanço divulgado pela construtora ontem (7). O valor permaneceu nos R$ 64 milhões.

No acumulado do ano, por sua vez, houve crescimento de 23%, totalizando R$ 187,4 milhões.

A receita líquida apresentou crescimento de 10,2%, de R$ 461,5 milhões para R$ 508,5 milhões. Na análise do acumulado, o montante chegou a R$ 1,4 bilhão, alta de 14,7% ante o registrado entre janeiro e setembro de 2018.

Como destaque, o BB Investimentos chamou atenção para os lançamentos, que cresceram 28,5% no trimestre, e para as vendas líquidas, que aumentaram 11,9%. Os repasses, por sua vez, diminuíram 40,5%, o que determinou a avaliação neutra dada pelos analistas.

“Acreditamos que o episódio do Minha Casa Minha Vida (MCMV), ocorrido nesse ano, quando instabilidades no processo de repasse foram observadas, ainda deve continuar impactando as margens e as vendas no decorrer desse ano”, afirmou Kamila Oliveira.

A analista Kamila Oliveira reiterou a confiança na capacidade da Tenda de “manter um aumento gradual em lançamentos e vendas, bem como uma trajetória de crescimento de rentabilidade” (Imagem: Divulgação/Tenda)

Apesar disso, o banco reiterou a confiança na capacidade da Tenda de “manter um aumento gradual em lançamentos e vendas, bem como uma trajetória de crescimento de rentabilidade”.

Oliveira também se mostrou otimista quanto ao sucesso da Tenda em alcançar a meta desafiadora de R$ 526,3 milhões em vendas líquidas para 2019.

“Considerando o nosso preço-alvo de R$ 28,50 para a ação da companhia no fim de 2020, mantemos nossa recomendação de outperform (acima da média do mercado). O papel está negociando a 6,8 vezes o EV/EBITDA no fim de 2019, acima de sua média histórica de 5,2 vezes”, disse a analista.

Confira o relatório operacional completo:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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