Comprar ou vender?

BB Investimentos eleva preço-alvo da Ultrapar, mas pede cautela com a ação

28 set 2021, 15:18 - atualizado em 28 set 2021, 15:18
Posto Ipiranga Ultrapar
Veja quais os motivos para ter cautela com uma ação que pode disparar 30% (Imagem: Youtube/Ipiranga)

O BB Investimentos elevou o preço-alvo da Ultrapar (UGPA3) para R$ 20, alta de 30% em relação ao fechamento da noite anterior (27). A informação foi divulgada em relatório enviado aos clientes e obtido pelo Money Times nesta última segunda-feira (27).

Essa visão otimista sobre o preço-alvo está baseada em uma possível melhora nas vendas para próximo ano devido à retomada da economia esperada para 2022.

Não obstante, o analista enxergou espaço para a diluição de custos fixos com o aumento dos volumes de combustíveis líquidos vendidos. Ele também listou mais outros dois motivos para a valorização das ações.

“As novas aplicações para uso do gás no segmento industrial seriam positivas para a Ultragaz. Além disso, o aumento da demanda local de combustíveis claros exigiria a necessidade de uma maior importação, algo que seria muito benéfico para a Ultracargo”, disse Daniel Cobucci ao assinar o relatório do BB Investimentos.

Gás de Cozinha
“As novas aplicações para uso do gás no segmento industrial seriam positivas para a Ultragaz”, disse o analista (Imagem: REUTERS/Caetano Barreira)

No entanto, a corretora ponderou e manteve a recomendação neutra após observar alguns riscos para o papel, como um crescimento econômico do Brasil menor do que o esperado e um menor ritmo no aumento da frota de automóveis.

“Outro motivo é a possiblidade da Petrobras (PETR4) mudar a política de preços após a Ultrapar ter sucesso na aquisição da refinaria REFAP, além da concorrência mais intensa na distribuição de combustível no varejo, o que pode afetar as margens da Ipiranga”, explicou Cobucci.

Sendo assim, o especialista pediu cautela para o investidor diante do elevado grau de incertezas, mesmo em meio a um potencial expressivo de valorização das ações.

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Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
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