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BB-BI tem perspectivas positivas para construtoras, mas vê ações no preço-justo

07 fev 2019, 9:49 - atualizado em 07 fev 2019, 9:52
Dênio Simões/ Agência Brasília

Por Investing.com – O Banco do Brasil (BBAS3) Investimentos (BB-BI) revisou as avaliações das construtoras Cyrela (CYRE3), Direcional (DIRR3), EzTec, Gafisa (GFSA3), MRV e Tenda (TEND3) para incorporar os resultados do terceiro trimestre do ano passado, as prévias operacionais do quarto trimestre e a redução do custo de capital. Na visão dos analistas, as boas perspectivas para lançamentos e margens favorecem os ativos, apesar de considerar que a maioria já está em um preço justo.

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As recomendações Direcional e Eztec (EZTC3) foram mantidas em Market Perform, com a Tenda sendo rebaixada para o mesmo rating. No caso da Gafisa, houve a elevação do preço-alvo, mesmo negociado acima de sua média histórica de P/VB, razão pela qual a recomendação foi cortada para Underperform. Por fim, para MRV (MRVE3) e CYRE3, recomendação Outperform foi mantida, já que o banco acredita que há mais vantagens a serem capturadas pelo investidor.

Dessa forma, os preços-alvo passam a ser: Cyrela R$ 19,80; Direcional R$ 9,60; Eztec R$ 25,50; Gafisa R$ 12,40; MRV R$ 19,10; e Tenda R$ 37,60.

A equipe do BB-BI destaca que as prévias operacionais foram positivas e superaram as estimativas do banco. O relatório aponta que todas as empresas do universo de cobertura apresentaram aumento de lançamentos na comparação anual, com destaque para a Eztec (+243%) e a Cyrela (+132%) na comparação anual.

Em relação às vendas líquidas, as companhias também apresentaram melhorias, principalmente Eztec e Cyrela, impulsionadas pelo aumento de lançamentos. O destaque negativo ficou para a Gafisa, que teve um decréscimo de 22% nas vendas líquidas no último trimestre em razão de uma desaceleração nos lançamentos.

No caso da Tenda, os analistas avaliam que, apesar das melhorias, a construtora registrou queda nos lançamentos (-8,0%) e na receita líquida (-6,2%) na comparação trimestral, resultado da suspensão das contratações enquadradas na faixa 1,5 do Minha Casa Minha Vida devido à falta de recursos até o final do ano.

Perspectiva do setor

O BB-BI avalia que, após as eleições presidências, foi observado uma alta nas ações das empresas imobiliárias. Nos últimos dois meses do ano, o aumento das ações das empresas ficou, em geral, acima do Ibovespa. Além disso, devido às mudanças promovidas nas regras do Programa MCMV, ajuste de subsídios e a limitação de lançamentos para até 50% das unidades dentro da linha 1,5 em um único projeto, a fim de ajustar a disponibilidade de recursos durante o ano, as empresas. O segmento de baixa renda também teve forte desempenho no mês passado: MRVE3, DIRR3 e TEND3, com gannhos de +21,4%, +22,7% e +15,3%, respectivamente.

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