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BB-BI revisa preço-alvo da Randon para R$ 11 e recomenda manutenção

19 mar 2019, 12:10 - atualizado em 19 mar 2019, 12:26
Randon
Banco do Brasil afirma que preço alvo da Randon seja de R$ 11,00

Por Investing.com

O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) divulgou na manhã desta terça-feira a revisão do preço-alvo para R$ 11 no fechamento de 2019, com rating em Market Perform, devido ao baixo upside em relação aos preços atuais.

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O documento enviado a clientes foi divulgado após a reunião com analistas na sede da companhia. O BB-BO avalia que o guidance para 2019 parece plausível, considerando o ritmo de entregas de 2018.

Para os analistas, com relação à estratégia da companhia, o foco em redução de custos por meio do incremento da produtividade é visto com bons olhos. Já em relação aos planos de expansão via M&A, eles acreditam que atual alavancagem da empresa a coloca em posição confortável para tais oportunidades.

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Banco vê lado positivo na internacionalização da empresa

Outro ponto positivo, entende o BB-BI, diz respeito ao foco na internacionalização e no uso da inovação para geração de novos produtos. Na contramão, o banco entende que parte do crescimento da empresa em 2019 virá da integração e captura de sinergias dos ativos incorporados recentemente (Fremax e Jurid Brasil), o que ainda é um desafio e precisará ser acompanhado de perto.

Outra via de crescimento baseia-se na retomada da economia brasileira e da capacidade do novo governo de endereçar importantes reformas a fim de melhorar a posição fiscal do país, tais como a reforma da previdência.

Para 2019, o foco da Randon (RAPT4) está no aumento de capacidade de 130 e 150 produtos/dia, conforme a evolução da demanda; nos desafios no repasse de custos aos preços finais, que atualmente comprimem as margens; na gestão de custos fixos e variáveis, em especial para a entrega da produção de seis meses já vendida; na gestão de preços e margens por família de produto e mercado.

No crescimento de receitas baseado nas perspectivas de um mercado doméstico aquecido e da demanda norte americana fazendo frente a possíveis eventualidades do mercado internacional, como guerra comercial EUA x China, avanço de medidas protecionistas e crescimento menor que o esperado dos mercados em que a companhia atua.