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BB-BI atualiza preço-alvo das ações da SLC para R$ 57 e mantém Market Perform

14 nov 2018, 16:04 - atualizado em 21 nov 2018, 16:49

SLC

Por Investing.com – O Banco do Brasil (BBAS3) Investimentos (BB-BI) divulgou nesta quarta-feira a atualização do preço-alvo das ações da SLC Agrícola (SLCE3) de R$ 50 para R$ 57,00, mantendo a recomendação Market Perform. As ações da companhia operam com forte queda de 4,87% a R$ 51,94.

Os analistas reafirmaram a expectativa positiva para empresa, com base no aumento da área plantada; a fazenda Pantanal arrendada recentemente pela SLC (26,1k ha e 40,0k ha de potencial área cultivada); sua estratégia com foco em produtividade e rentabilidade; previsões de condições climáticas favoráveis para o próximo ano-safra; e a posição de hedge da empresa para o próximo ano-safra.

A SLC reportou um trimestre com lucro líquido de R $ 35,6 milhões (-49,5% a/a), principalmente em razão da greve dos caminhoneiros no 2T18 que levou a um adiamento do embarque. Nesse sentido, o EBITDA Ajustado foi de R$ 88,3 milhões (-24,4% a/a) e a margem de EBITDA Ajustado de 21,6% (-3,8 pp a/a). A dívida líquida ficou em R$ 1,2 bilhão (+ 8,8% t/t), representando 1,5x ND /EBITDA, um aumento de 0,2x t/t.

O BB-BI considera os números como negativos. A principal razão para isso é o menor volume de soja faturada, tendo em vista a greve dos caminhoneiros e as respectivas incertezas decorrentes da implantação da nova tabela de frete atual. No entanto, ainda esperam que a empresa feche 2018 com números sólidos, provenientes de: algodão, soja e milho a serem faturados ao longo do próximo trimestre; a perspectivas de ganhos de produtividade em algodão em pluma; a forte demanda por soja e algodão em pluma produzidos no Brasil; e os efeitos positivos das posições de hedge da empresa em FX e commodities.

Eles entendem que os riscos para a tese do investimento são: perdas relacionadas a condições climáticas adversas em regiões onde a empresa mantém suas fazendas durante o plantio e a colheita; redução na demanda global por commodities negociadas pela companhia; aumento de preços de insumos utilizados pela empresa; e efeitos cambiais contra as posições de hedge da companhia.

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