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BB-BI corta CTEEP para underperform e reduz preço-alvo para R$ 68,60

21 mar 2019, 15:33 - atualizado em 21 mar 2019, 15:35
Cteep
Combinação da forte geração de caixa proveniente do recebimento da indenização da RBSE, baixa alavancagem e o cenário competitivo e desafiador para expansão com bons retornos, confirmou tese de investimento mais voltada para dividend yield do que expansão

Por Investing.com – O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) atualizou a avaliação da CTEEP (TRPL4) reduzindo o preço-alvo para o fechamento de 2019 para R$ 68,60 por conta dos dividendos extraordinários, com a classificação em underperform, o que representa um downside de 11,9% em relação ao fechamento de ontem.

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Para os analistas do banco, apesar do resultado financeiro robusto em 2018, de boa estratégia e performance operacional da companhia, a combinação da forte geração de caixa proveniente do recebimento da indenização da RBSE, baixa alavancagem e o cenário competitivo e desafiador para expansão com bons retornos, confirmou uma tese de investimento mais voltada para dividend yield do que expansão.

A distribuição de dividendos em montante bem superior ao que havíamos em nosso modelo aumentou significativamente o retorno via proventos, mas impactou negativamente o valuation. Ao reduzir o preço-alvo, a equipe enxerga as ações da companhia sobre avaliadas o que levou ao downgrade de Market perform para Underperform.

De acordo com o BB-BI, o quarto trimestre de 2018 não trouxe surpresas, com receita regulatória de R$ 689,7 milhões, 13,8% superior ao trimestre anterior por conta da parcela de ajuste que impactou negativamente a receita do 3T18 e estável em relação ao mesmo período do ano anterior (-0,9% a/a). No entanto, o resultado anual apresenta forte crescimento da receita pelo recebimento da RBSE ter acontecido em todo o ano, enquanto em 2017 ocorreu somente a partir do segundo semestre. Assim, a receita líquida regulatória anual foi R$ 2.767,3 milhões em 2018, +55,7% a/a.

A equipe assume em no modelo o payout de 75% sobre o lucro líquido regulatório, conforme divulgado pela companhia, o que representa R$ 842 milhões em distribuição de proventos referentes a 2019. Uma possível distribuição extraordinária de dividendos aumentaria o retorno via dividendos, mas provocaria a redução do preço-alvo.

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