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Banrisul inclui duas small caps em carteira recomendada

11 out 2017, 15:06 - atualizado em 05 nov 2017, 13:53

O Banrisul inseriu duas novas small caps em sua carteira recomendada para o mês de outubro, mostra um relatório enviado a clientes.

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A corretora do banco incluiu as ações da SLC Agrícola (SLCE3) e ABC Brasil (ABCB4) no lugar dos papéis da Natura (NATU3).

Segundo os analistas Fabio F. Gonçalves e Guilherme C. Volcato, a saída da Natura se dá pela forte valorização desde a entrada na carteira, há dois meses, de 24,55%.

Embora tenha recuado na parte final de setembro, uma vez que a ação chegou a bater o alvo projetado (R$ 35), não adianta reclamar o recuo posterior de mais de 10%. É hora de colocar o lucro no bolso e procurar outras alternativas mais atrativas”, explicam.

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O Banrisul vê a SLC como uma empresa com tecnologia de ponta e alta escala e que, ao longo de sua história, desenvolveu uma sólida expertise na prospecção e aquisição de terras em novas fronteiras agrícolas.

“O processo de aquisição de terras com alto potencial produtivo também visa capturar a valorização imobiliária que as terras agricultáveis no Brasil proporcionam em função das vantagens comparativas em relação aos principais produtores agrícolas do mundo”, explicam.

Gonçalves e Volcato avaliam que a rentabilidade histórica está aproximadamente na média dos 2 últimos anos, o que ainda a deixaria bastante atrativa.

A outra novidade é o ABC Brasil. Para o Banrisul, o banco adota uma postura conservadora com baixa propensão ao risco nos seus negócios de crédito e tesouraria e lembra que a instituição financeira é controlada por um banco internacional com sede no Bahrein.

“Embora tenhamos uma visão negativa sobre o setor bancário brasileiro em função da redução da margem financeira (derivado da queda das taxas de juros), esta empresa marca o início do perfil que deve passar a predominar na Carteira Recomendada, caso a Bolsa, de maneira geral, mantenha-se nos elevados patamares atuais. Uma vez que as blue-chips normalmente são aquelas empresas que se valorizam primeiro, passamos a buscar ações de menor liquidez, que estejam relativamente mal precificadas pelo mercado”, afirmam.