Bank of America tem recomendação de compra só para uma ação de frigorífico
No fundo, o que os investidores estão procurando neste momento de volatilidade nos mercados globais são ações defensivas e com bons dividendos. No agronegócio, existem companhias com essa pegada, sobretudo no setor de frigoríficos.
Acontece que, é preciso muita cautela na hora de selecionar a melhor ação para compor sua carteira de investimentos, dado o quadro de recessão global à frente.
O Bank of America tem recomendação de compra para apenas um frigorífico brasileiro listado na B3 (B3SA3).
Com um valuation atrativo, oportunidades de crescimento via fusões & aquisições e relevante ritmos de dividendos e recompra de ações, a aposta do Bank of America segue direcionada na JBS (JBSS3).
Desempenho no 2T22
Os Estados Unidos já começaram a temporada de resultados do segundo trimestre (2T22) e, em breve, as empresas brasileiras devem divulgar seus balanços no período.
O Bank of America tem uma visão bastante sólida sobre o desempenho da JBS no 2T22.
“As exportações de carne bovina do Brasil tiveram forte performance no 2T22, com volumes somando 463 mil toneladas, em linha com o trimestre anterior e 18% a mais do que um ano antes. Já os preços atingiram um nível recorde em junho a US$ 6,8 por quilo de carne, salto de 32% em 12 meses”, destacam analistas do banco.
O maior beneficiário dessa dinâmica para o Bank of America é a JBS, tanto que reitera a compra da ação.
Por outro lado, as ações dos frigoríficos BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva Foods (BEEF3) seguem com recomendação neutra pelo banco norte americano.
“No caso das duas primeiras companhias pesam ainda o quadro de reestruturação dos negócios e as trocas na diretoria. Em relação à Minerva, apesar dos fortes resultados, a ação está com ponto de entrada menos atrativo, com desafios maiores no mercado doméstico”, afirma o Bank of America.
Os frigoríficos exportadores para os EUA deverão registrar nos seus balanços do segundo trimestre uma pequena redução dos embarques para o país em junho.
Já havia temores com a redução das margens das operações das filiais de JBS e Marfrig nos EUA, mas agora o alerta também chega com as exportações em queda.
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