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Bank of America eleva recomendação de CSNA3 e CMIN3, mas rebaixa KLBN11; e VALE3?

20 jan 2023, 16:43 - atualizado em 20 jan 2023, 16:43
CSN Aço
BofA eleva recomendação para CSN e sua controlada CSN Mineração (Imagem: Divulgação/ CSN)

O Bank of America (BofA) atualizou suas estimativas e preferências dentro do setor de mineração, siderurgia e papel e celulose diante da proximidade da temporada dos resultados do quarto trimestre de 2022.

O banco considerou ainda as mudanças na China, que flexibilizou suas duras restrições da política de Covid Zero e apresentou novos estímulos para tentar tirar o setor imobiliário do país da crise.

O BofA menciona o otimismo do mercado em relação à recuperação da China, particularmente no segundo trimestre de 2023, com a atividade esperada para retomar após o Ano Novo Lunar e a largada das medidas de estímulos.

As ações de CSN (CSNA3) e sua controlada CSN Mineração (CMIN3) foram elevadas para recomendação “neutro” com a mudança na dinâmica de preços do minério de ferro.

Por outro lado, a Klabin (KLBN11) sofreu um corte de recomendação para “underperform” (desempenho esperado abaixo da média do mercado) devido a tendências de custos relativamente piores, além de preocupações com alocação de capital e capex (investimentos) potencialmente maior.

A preferência do BofA, no entanto, ainda é pelo setor de papel e celulose, com Suzano (SUZB3) como um de seus nomes preferidos no setor.

Para o BofA, o mercado está precificando uma correção excessiva dos preços da celulose em 2023.

O BofA também comenta que prefere Gerdau (GGBR4) a Usiminas (USIM5), considerando o valuation mais atrativo da primeira empresa e expectativas relativamente boas para a demanda de construção civil.

E Vale?

Nos preços atuais, a Vale (VALE3) parece justamente precificada, avalia o BofA.

Analistas da instituição veem a Vale precificando o minério de ferro a US$ 100-110/tonelada para 2023. Por isso, a recomendação para o papel ainda é “neutro”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.