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Bank of America compra participações em bancos controlados por negros

08 set 2020, 13:04 - atualizado em 08 set 2020, 13:04
Logo do Bank of America (BofA) em Nova York
Os acordos foram anunciados como parte de uma alocação de US$ 300 milhões que também inclui programas de emprego, projetos comunitários e investimentos diretos (Imagem: REUTERS/Carlo Allegri)

O Bank of America investiu US$ 50 milhões em três bancos controlados por negros como parte da promessa de destinar US$ 1 bilhão ao longo de quatro anos para promover a igualdade racial.

O segundo maior banco dos Estados Unidos comprou participações de cerca de 5% em três instituições de depósito de minorias: First Independence, em Detroit, Liberty Financial Services, em Nova Orleans, e SCCB Financial, em Columbia, Carolina do Sul, disse em comunicado.

O Bank of America também negocia com outros bancos que pertencem a afro-americanos e hispânicos e que atendem comunidades de renda baixa e média. As negociações devem ser concluídas em um ano.

Os acordos foram anunciados como parte de uma alocação de US$ 300 milhões que também inclui programas de emprego, projetos comunitários e investimentos diretos em participações em empresas controladas por negros e hispânicos.

“A ideia é criar mais empregos, mais empréstimos para empresas que florescerão no longo prazo e criar riqueza para minorias e pessoas não brancas”, disse a vice-presidente do conselho do Bank of America, Anne Finucane, em entrevista.

“Esses investimentos iniciais abordarão o acesso a empregos e apoio para pequenas empresas, criando mais caminhos para empregos em comunidades de pessoas não brancas e mais apoio para empreendedores de minorias”, disse o CEO do Bank of America, Brian Moynihan, em comunicado.

Empresas respondem cada vez mais ao clamor público sobre as mortes de afro-americanos, como a de George Floyd, que morreu sob custódia policial, o gerou protestos globais e aumentou a conscientização sobre o racismo sistêmico nos Estados Unidos.

“Você pode ter emoções muito fortes, pode pensar em termos de injustiças, mas tudo se resume ao que você está fazendo a respeito”, disse Finucane. Os fundos de US$ 1 bilhão têm “como objetivo demonstrar que levamos isso muito a sério”.

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