Mercados

Bancos e Petrobras ditam nova queda do Ibovespa; ações da Marfrig sobem

07 jan 2020, 12:05 - atualizado em 07 jan 2020, 12:05
Marfrig Carnes Boi Commodities
Papéis da Marfrig tinham acumulavam alta de 1,06% por volta do meio-dia (Imagem: Facebook da Marfrig)

A bolsa paulista engatava nova sessão com viés negativo nesta terça-feira, tendo bancos e Petrobras (PETR4) entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa, em meio a um ambiente ainda volátil no exterior, enquanto Mafrig (MRFG3) era destaque de alta.

Às 12:02, o Ibovespa caía 0,70%, a 116.061,92 pontos. O volume financeiro somava 3,112 bilhões de reais.

A equipe da Ágora Investimentos destacou em nota a clientes que, após alguns dias de maior tensão nas bolsas internacionais, a terça-feira começou com uma atmosfera mais calma no exterior, sem novos desdobramentos, por ora, relacionados à crise EUAIrã.

“As notícias sobre o tema, no entanto, devem ser acompanhadas de perto”, ponderou.

Wall Street iniciava os negócios desta sessão com variações moderadas, diante da ausência de nova escalada na tensão entre os Estados Unidos e o Irã, após ataque norte-americano matar comandante iraniano.

Na visão da equipe da Elite Investimentos, o Ibovespa deve ser influenciado em grande parte pela conjuntura internacional, dado o recesso parlamentar e a agenda fraca de indicadores no Brasil, conforme nota a clientes.

Destaques

Bradesco, (BBDC4) cedia 1,7% e Itaú Unibanco (ITUB4) recuava 1%, pesando no Ibovespa, dada a relevante participação que detêm na composição do índice, em sessão negativa para o setor de bancos como um todo, com BTG Pactual (BPAC11) cedendo 1,6%.

Petrobras (PETR4) caía 0,8% e Petrobras (PETR3) cedia 1,1%, tendo de pano de fundo ajuste de baixa nos preços do petróleo após alta recente com aumento de tensões no Oriente Médio dada a crise EUA-Irã, além de expectativa para oferta de ações da companhia detidas pelo BNDES.

Mafrig (MRFG3) valorizava-se 1,9%. O Santander Brasil elevou a recomendação da ação para ‘compra’ e o preço-alvo para 16 reais, citando entre os argumentos um ambiente favorável para resultados recordes e geração de fluxo de caixa em 2020. No setor, JBS (JBSS3) subia 0,8%. Minerva (BEEF3), que não está no Ibovespa, subia 2,7%.

Braskem (BRKM5) mostrava declínio de 2%, após três altas seguidas, período em que acumulou elevação de quase 12%.

Vale (VALE3) cedia 0,2%, em sessão sem viés único no setor de mineração e siderurgia, com Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) subindo 0,4% e 0,1%, respectivamente.

Azul (AZUL4) mostrava elevação de 1,1%, em meio à trégua na valorização dos preços do petróleo e dados sobre tráfego em dezembro, quando a demanda superou a oferta. Gol (GOLL4) subia 0,5%.

Cemig (CMIG4) avançava 1,7%, tendo no radar reportagem do Valor Econômico de que a elétrica mineira contratou o Bank of America para “avaliação estratégica” de uma possível venda de sua fatia na transmissora Taesa (TAEE11).

MRV (MRVE3) tinha acréscimo de 0,5%. Na véspera, a construtora divulgou que recebeu carta da gestora de recursos Dynamo informando que passará a apoiar a proposta de compra da AHS, nos EUA. A asssembleia extraordinária para deliberar sobre a proposta está marcada para 31 de janeiro.

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