BusinessTimes

Bancos buscam amenizar impacto do aumento da alíquota da CSLL, diz Folha

25 jun 2019, 14:05 - atualizado em 25 jun 2019, 14:05
Na tarde desta terça-feira, as ações do Banco do Brasil têm alta de 0,45% a R$ 53,28  (Imagem: Money Times)

 Por Investing.com 

A votação do relatório da reforma da Previdência interessa diretamente aos bancos. Principalmente por conta de uma possível elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para o setor. Agora, interlocutores negociam com o relator do texto, Samuel Moreira (PSDB-SP) para diminuir o impacto sobre as instituições. As informações são da edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo.

Na tarde desta terça-feira, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) têm alta de 0,45% a R$ 53,28, enquanto as do Bradesco (BBDC4) caem 0,97% a R$ 33,52 e as do Itaú (ITUB4) recuam 0,19% a R$ 36,03. Já o Santander (SANB11) tem perdas de 0,11% a R$ 45,84.

Credit Suisse vê juro de 5,75% no fim do ano; Itaú espera 5%

No texto apresentado, Moreira sugeriu a elevação da CSLL como alternativa para o reduzir o rombo com pagamento de aposentadorias e pensões. Agora, a equipe econômica e o deputado estão discutindo com representantes do setor financeiro alternativas para a medidas.

A possibilidade levantada eleva de 15% para 20% a CSLL dos bancos com a aprovação da reforma da Previdência. Agora, a ideia é que a cada ano, a taxa cairia 0,5 ponto percentual, fazendo com que, em 10 anos, o patamar retornasse aos 15%.

Outro ponto, diz o jornal, seria que a taxa só seria cobrada das grandes instituições financeiras, com faturamento anual que superem o patamar de R$ 1 bilhão, o que pouparia as cooperativas de créditos, fintechs e bancos de menor porte.

A proposta que está sendo discutida também pouparia a B3 da alta da alíquota da CSLL, que atualmente paga 9% e não 15% como os bancos. A redação de Moreira elevaria a contribuição da bolsa para 20%.

No relatório do deputado, da forma que está, a receita extra seria de R$ 50 bilhões em dez anos para a Previdência, o que representa menos de 5% do total previsto da economia que a reforma vai gerar no mesmo período.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.