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Bancos avançam em negociações com a Odebrecht; recuperação da ODB se aproxima

17 jun 2019, 10:16 - atualizado em 17 jun 2019, 10:16
Bancos credores da Atvos deram importantes passos para um acordo das implicações no processo de recuperação judicial da companhia de açúcare álcool da Odebrecht

 Por Investing.com

Os bancos credores da Atvos deram importantes passos para um acordo das implicações no processo de recuperação judicial da companhia de açúcare álcool da Odebrecht.

Apesar disso, as instituições ainda estão longe para um acerto com a finalidade de evitar que a holding e outras empresas do grupo sigam para a recuperação judicial.

Juntas, as empresas acumulam R$ 80 bilhões em dívidas. As informações são da edição desta segunda-feira da Coluna do Broad, do Estadão.

De acordo com a publicação, amanhã (18) deve acontecer uma nova reunião, ao mesmo tempo que a Caixa Econômica Federal pressiona o grupo a ceder ações da Braskem (BRKM5) para proteger sua exposição como os demais bancos. A estatal segue com a intenção de executar garantias de empréstimos concedidos à Odebrecht.

A Caixa, informa o jornal, comanda um processo para executas as dívidas com garantia da Atvos.

O pedido antecipado do pagamento dos empréstimos já foi realizado pelos bancos credores do braço sucroenergético. Esse é um passo que antecede à execução das dívidas.

O banco público também já deu andamento à execução da garantia por empréstimos feitos para a construção do Itaquerão, estádio do Corinthians, com outras execuções estando também encaminhadas.

A edição de hoje do Valor Econômico informa que a ODB, construtora do grupo, deve formalizar nesta segunda-feira seu pedido de recuperação judicial.

O braço da empreiteira tem dívidas de R$ 80 bilhões. Caso a informação se confirma, está será a maior recuperação judicial já homologada no Brasil, superando a requerida pela Oi (OIBR4), que foi de R$ 64 bilhões.

Do total das dívidas, mais de R$ 50 bilhões são financeiras, detidas ou garantidas pelas holdings e subholdings. Os seis maiores bancos estão os maiores credores, além de detentores de bônus emitidos fora do País.

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