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Banco francês Societe Generale lançará stablecoin atrelada ao dólar

10 jun 2025, 4:58 - atualizado em 10 jun 2025, 5:56
Société Générale
Banco francês é o primeiro grande europeu a lançar uma stablecoin em dólar (REUTERS/Gonzalo Fuentes)

O banco francês Societe Generale anunciou nesta terça-feira o lançamento de uma stablecoin lastreada em dólar, por meio de subsidiária de criptoativos, a SG-FORGE. O Societe Generale é o primeiro grande banco europeu a lançar uma criptomoeda vinculada ao dólar no crescente mercado de stablecoins.

Em comunicado nesta terça-feira, a SG-FORGE revelou que a criptomoeda será chamada “USD CoinVertible” e estará nas blockchains Ethereum e Solana. A previsão da empresa é que a nova criptomoeda seja negociável a partir de julho. O banco BNY Mellon será o custodiante das reservas que sustentam a moeda.

A SG-FORGE já havia lançado em 2023 uma stablecoin lastreada em euros, mas ela não foi amplamente adotada, com cerca de US$ 47,62 milhões em circulação, de acordo com seu site.

A empresa afirmou que a USD CoinVertible será usado para negociação de criptoativos, pagamentos internacionais, transações cambiais e gestão de garantias e caixa, e que será listado em várias corretoras de criptoativos.

Mercado em expansão

As stablecoins são um tipo de criptomoeda vinculada a uma moeda tradicional e permitem que grandes somas de dinheiro sejam movimentadas sem o uso dos sistemas de pagamento dos bancos.

Esses ativos cresceram rapidamente nos últimos anos, impulsionados pela empresa de criptoativos Tether, que já emitiu US$ 155 bilhões em tokens lastreados em dólar, sendo de longe a maior emissora de stablecoins.

A Circle Internet (CRCL) fez um IPO (Oferta Pública Inicial) nos Estados Unidos no último dia 5, levantando US$ 1,05 bilhão e adicionando um novo impulso à crescente onda de empresas de criptomoedas em estágio avançado que visam o mercado acionário. A empresa foi avaliada em cerca de US$ 8 bilhões.

No dia seguinte, reportagem da Bloomberg revelou que o Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, está examinando o uso de stablecoins e diferentes formas de depósitos tokenizados.

O movimento acontece em meio à adoção de grandes instituições financeiras, que se sentem cada vez mais confiantes em expandir os negócios para o setor de ativos digitais.

Isso porque a regulação sobre o mercado de criptomoedas — e, mais especificamente, sobre emissoras de stablecoins — vem avançando tanto na União Europeia quanto nos Estados Unidos. Assim, bancos estão se antecipando para atender uma potencial demanda dos clientes.

Com informações Reuters

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br
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