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Banco pagará juros sobre o capital próprio; veja detalhes

27 jun 2024, 18:45 - atualizado em 27 jun 2024, 18:45
banco bmg
A partir de 23 de julho de 2024, inclusive, as ações do banco passarão a ser negociadas “ex-direito” (Imagem: Banco BMG/Reprodução)

O banco Bmg (BMGB4) pagará R$ 49 milhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (27).

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Segundo o documento, o valor por ação será R$ 0,0840. Com a retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, resultando no valor líquido de R$ 0,0714.

O pagamento aos acionistas será efetuado no dia 15 de agosto de 2024, tendo como base de cálculo a posição acionária final registrada no dia 22 de julho de 2024.

A partir de 23 de julho de 2024, inclusive, as ações do banco passarão a ser negociadas “ex-direito”.

Como foi o primeiro trimestre do Bmg?

Os resultados se referem ao primeiro trimestre de 2024. No período, o banco lucrou R$ 94 milhões, disparada de 308%, mas uma queda de 24,2% ante o quarto trimestre.

“Após um quarto trimestre mais forte, impulsionado por cessões de carteira que reduziram as despesas de provisão e um significativo benefício tributário, o desempenho do Banco BMG no 1T24 passou por um processo de normalização devido a fatores sazonais desfavoráveis e uma base comparativa mais desafiadora”, escreveu a Genial em relatório.

A rentabilidade (ROE) do 1T24 ficou apenas em 9,5%, ainda aquém de pares como Agi e Mercantil que entregaram uma rentabilidade em patamares bem mais elevados de 42,4% e 34,7%, respectivamente.

A corretora nota ainda que nos últimos trimestres, o banco tem realizado cessões de carteira do consignado INSS para lidar com o consumo de capital, que foi fortemente impactado pelo crescimento da carteira, baixa lucratividade e altos pagamentos de dividendos (JCP).

“Atualmente, a folga sobre o capital mínimo requerido não é tão grande, e a gestão de cessão de carteira sem retenção de risco se torna cada vez mais necessária”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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