Banco ou corretora: qual é melhor?
Em meio a tantas opções no mercado, uma das maiores dúvidas de quem está começando a investir é: Invisto por um banco ou corretora? Para tomar a decisão correta, primeiramente é necessário entender a diferença entre os bancos e as corretoras.
Conforme definição do Banco Central, os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas. Consequentemente, têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos. Por exemplo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral.
Assim, devido toda a comodidade e praticidade oferecida, a maioria dos brasileiros está acostumada a investir através dos bancos. Em contrapartida, toda essa facilidade pode ter um alto preço se você não ficar atento em alguns pontos.
O que os bancos não te contam
A gama de investimentos que o banco comercializa é limitada ao que foi emitido por ele próprio. Em outras palavras, é como se você fosse no mercado e encontrasse apenas uma marca de um determinado produto. Não sendo possível fazer a comparação com outras marcas e ver se o preço praticado é realmente vantajoso.
Aquele CDB (Certificado de Depósito Bancário) que o seu gerente te oferece é um produto que foi emitido pelo seu próprio banco. E, é uma das principais formas de captação de recursos utilizada, oferecendo em troca uma remuneração que pode ser indexada a um índice ou a uma taxa de juros prefixada.
O dinheiro captado pelo banco será utilizado para oferecer créditos para quem precisa. Essas pessoa pagarão os juros dos empréstimos para o banco e é assim que ele te remunera de volta. Essa diferença entre a taxa de remuneração oferecida e a taxa de empréstimo cobrada é chamada de spread bancário.
Por terem uma carteira de clientes muito menor do que os grandes bancos, os bancos de pequenos e médio porte buscam outra alternativa para captar recursos para financiar seus negócios.
Corretoras exercem a mesma função
É aí que entram as corretoras, nomeadas pelo Banco Central como corretoras de títulos e valores mobiliários (CTVM), que fazem a intermediação entre o investidor (você) e o emissor do título (bancos, financeiras, etc). É importante ter em mente que não se investe na corretora e sim na instituição que está emitindo o título, que pode ser uma empresa, um banco, uma financeira, entre outros.
Por terem um risco maior, a rentabilidade oferecida por instituições financeiras de menor porte costuma ser bem mais atrativa. Além disso, o fato das corretoras distribuírem títulos de outros emissores é muito positivo para o bolso do investidor. Pois, incentiva a briga por rentabilidades que chamem a atenção do mercado.
As corretoras fazem a negociação de diversos tipos de investimentos. Vou deixar o link em cada um deles para você conseguir clicar nos que você não conhece.
- CDB (Certificado de Depósito Bancário);
- RDB (Recibo de Depósito Bancário);
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário);
- LCA (Letra de Crédito do Agronegócio);
- Debêntures;
- Fundos de investimento;
- Ações;
- Títulos públicos federais via Tesouro Direto.
Para abrir uma conta, basta entrar no site da própria corretora de interesse, preencher o formulário e enviar a documentação necessária, que normalmente se resume a cópia de um documento com foto e comprovante de residência. Com a conta aberta, a corretora irá informar os números da agência e conta para que você envie os recursos que deseja investir.
Há quem prefira a comodidade e a facilidade dos grandes bancos, e a há quem prefira ter a conta em uma ou mais corretoras e ficar sempre em busca de outras oportunidades. O mais importante é saber onde você está colocando suas economias.