Economia

Banco Mundial prevê crescimento de 2,2% para PIB brasileiro em 2019

09 jan 2019, 17:50 - atualizado em 09 jan 2019, 17:54

Banco Mundial divulgou nesta última terça-feira (8) a previsão para o crescimento do PIB brasileiro para este ano. Segundo informações do relatório Global Economic Prospects de janeiro, a economia do país irá crescer 2,2% em 2019, principalmente por conta das implantações de reformas estruturais anunciadas pelo novo governo e dos investimentos, que devem superar as despesas públicas.

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A economia brasileira deu mostras de aceleração no segundo semestre de 2018, o que colaborou para chegar a uma estimativa de crescimento de 1,2%. Para 2020 e 2021, o Banco Mundial está ainda mais otimista, projetando aceleração de 2,4% para ambos os anos.

Economia mundial

Em relação ao crescimento econômico mundial, o relatório revela uma desaceleração em 2019, passando de 3% no índice revisado em 2018 para 2,9%. Devido às elevadas tensões comerciais entre as duas maiores potências do mundo, à diminuição do ritmo da produção industrial e à pressão sofrida pelos mercados emergentes, o comércio e a aplicação de investimentos devem enfraquecer.

“Com a deterioração das perspectivas para a economia global, será crucial fortalecer o planejamento da contingência, facilitar o comércio e melhorar o acesso a financiamento para navegar as incertezas atuais e revigorar o crescimento”, explica Ceyla Pazarbasioglu, vice-presidente de Crescimento Equitativo, Finanças e Instituições do Banco Mundial.

Os países emergentes e em desenvolvimento precisarão lidar com a diminuição da demanda exterior, assim como com o aumento dos custos provenientes de empréstimos.

Ayhan Kose, diretor do Grupo de Perspectivas Econômicas do Banco Mundial, traça as prioridades para que as economias emergentes superem os obstáculos aos quais estarão expostos em 2019: “Formular políticas tributárias e sociais para nivelar o terreno entre os setores formal e informal, assim como fortalecer a mobilização de recursos internos e a gestão da dívida serão prioridades importantes para que os formuladores de políticas possam superar os desafios associados à informalidade nos países em desenvolvimento”, conclui o diretor.