Banco Mundial não avalia novos empréstimos para China combater coronavírus
O Banco Mundial está oferecendo assistência técnica à China para ajudar a combater a epidemia de coronavírus, mas sem novos empréstimos, afirmou o presidente do banco, David Malpass, na segunda-feira.
Malpass disse à Reuters que o banco está trabalhando com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para ajudar a China, inclusive oferecendo conselhos sobre crises de saúde passadas, mas não planejou nenhuma assistência financeira porque a China possui amplos recursos próprios.
“Meu pensamento é de que todos desejamos a eles uma maneira rápida de lidar com o coronavírus na China”, disse ele em entrevista na segunda-feira. “Oferecemos assistência técnica na área de saúde, saneamento e políticas sobre doenças.”
Formado após a Segunda Guerra Mundial para reconstruir a Europa, o Banco Mundial possui cerca de 470 bilhões de dólares em ativos e tem a China como um dos principais destinos dos empréstimos, sendo que 14,8 bilhões de dólares estão comprometidos ao país desde 2011. A China também é o terceiro maior acionista do banco, depois dos Estados Unidos e do Japão.
“A China tem suas próprias grandes reservas internacionais” e novos empréstimos não estão sendo considerados no momento, disse Malpass.
A China informou que possuía 3,115 trilhões de dólares em reservas internacionais em janeiro.