Economia

Banco Inter reduz expectativa para Selic a 4,75% em 2019 e 2020

14 out 2019, 16:35 - atualizado em 14 out 2019, 16:35
As estimativas da Selic em outubro e dezembro é de redução de 0,5% e 0,25%, respectivamente

O departamento de Pesquisa Econômica do Banco Inter (BIDI4) alterou, com base no comportamento da inflação e redução das expectativas para o IPCA em 2020, de 5% para 4,75% sua expectativa quanto à Selic para o fim de 2019 e o início de 2020.

As estimativas da Selic em outubro e dezembro é de redução de 0,5% e 0,25%, respectivamente.

“Acreditamos que o cenário de recuperação de atividade em 2020, o câmbio próximo de R$ 4,10 e a expectativa de inflação convergindo para próximo da meta até o final de 2020 devem indicar que 4,75% seja um patamar adequado”, disse o Banco Inter.

Ainda de acordo com a instituição financeira, se a atividade econômica seguir desacelerada, o Banco Central pode ter espaço para mais um corte de 0,25% no começo do ano que vem.

“A boa notícia é que podemos ter juros baixos, em 4,75% ou até 4,5%, por um longo período, até o fim de 2020 ou até uma maior consolidação do crescimento da economia em 2 a 2,5% ano ao ano”, salientou o banco.

Com a aprovação das reformas e a redução do déficit fiscal, a taxa de juro deve ficar neutra entre 2 e 2,5% o que significaria uma taxa Selic de cerca de 5,5 a 6% no longo prazo.

Inflação

A previsão para o IPCA foi reduzida para 3,3% em 2019 e 3,7% em 2020

O Banco Inter projetou a continuidade da tendência de queda da inflação, iniciada em maio. A previsão para o IPCA foi reduzida para 3,3% em 2019 e 3,7% em 2020.

“Observamos que a lenta recuperação da atividade, principalmente no mercado de trabalho, tem segurado maiores repasses de preços”, comentou. “Mas o grande benefício vemos no longo prazo, na boa ancoragem das expectativas que refletem uma política fiscal de controle de gastos e na correção da trajetória da dívida”.

PIB

Para o PIB, a instituição manteve sua projeção de crescimento em 1,1% em 2019 e 2,1% em 2020, puxado pela redução dos juros e a retomada do crédito.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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