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Banco do Canadá busca mais mulheres e minorias no comando

15 nov 2020, 16:00 - atualizado em 13 nov 2020, 16:29
Banco do Canada
A mudança, se bem-sucedida, elevaria o número de executivos seniores de minoria visível de sete para 14, e o número de mulheres nesses cargos de 22 para 32 (Imagem: Flickr/The Bank’s Head Office / Siège de la Banque du Canada)

O Banco do Canadá lançou um programa de diversidade que aumentará significativamente a representação de mulheres e minorias visíveis no comando da instituição na próxima década.

Em comunicado à equipe neste mês, o banco central com sede em Ottawa divulgou planos para dobrar o número de executivos seniores de minorias visíveis até 2030 e aumentar o número de mulheres nessas funções em 45% no mesmo período. Louise Egan, porta-voz do banco, confirmou o conteúdo do comunicado.

O presidente da instituição, Tiff Macklem, e o conselho executivo estão “comprometidos com o ideal de que um Banco do Canadá mais diversificado e inclusivo seja crucial para refletir a sociedade que servimos e que nos fortaleça como organização”, disse Egan por e-mail. “Eles deixaram claro que nossa equipe de liderança sênior precisa refletir essa diversidade.”

A mudança, se bem-sucedida, elevaria o número de executivos seniores de minoria visível de sete para 14, e o número de mulheres nesses cargos de 22 para 32.

Existem atualmente 76 executivos seniores, incluindo membros do conselho geral, o grupo responsável pela definição das taxas de juros, bem como o diretor de operações, assessores, diretores-gerentes e outros gerentes seniores em vários departamentos.

Isso significaria que 18% da alta administração seria composta por minorias visíveis e 42% seriam mulheres, em relação a 9% e 29% agora, de acordo com cálculos da Bloomberg.

A mudança ocorre em meio a um foco nacional na diversidade liderado pelo primeiro-ministro Justin Trudeau, cujo governo liberal indicou um ministério com equilíbrio de gênero pouco depois de assumir o poder em 2015. No mês passado, o governo introduziu o “desafio da diversidade” como parte de um esforço para aumentar a participação de mulheres e minorias em posições de liderança corporativa.

Atualmente, há apenas uma mulher entre os seis membros do conselho geral do banco central, embora esse assento logo fique vago. A vice-governadora sênior, Carolyn Wilkins, deixa o cargo em 9 de dezembro, antes do fim de seu mandato de sete anos em maio, o que culmina com duas décadas de trabalho na instituição.

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