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Banco do Brasil sobe quase 1% com prorrogação de acordo com Correios por 3 meses

17 dez 2019, 14:16 - atualizado em 17 dez 2019, 14:23
De acordo com a instituição financeira, durante o período do contrato, o BB buscará alternativas para solucionar eventuais impactos aos usuários dos serviços disponibilizados pela rede do Banco Postal (Imagem: Money Times)

Na parte da manhã desta terça-feira na bolsa paulista, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) operam com ganhos. A instituição comunicou na noite de ontem que assinou contrato temporário de prestação de serviço de correspondente no país com os Correios em substituição ao atual contrato, que expirou no dia 15.

Por volta das 14h12, os ativos do Banco do Brasil tinham alta de 0,58% a R$ 48,14.

“Os Correios continuarão disponibilizando atendimento básico de saques, depósitos, consultas e recebimento de contas em parceria com o BB pelo período de três meses, podendo ser prorrogado por igual período”, afirmou o BB.

De acordo com a instituição financeira, durante o período do contrato, o BB buscará alternativas para solucionar eventuais impactos aos usuários dos serviços disponibilizados pela rede do Banco Postal.

Banco Postal

A edição do Valor Econômico desta terça-feira informa que os Correios desistiram de operar o Banco Postal, serviço que era realizado em parceira com o BB. Anteriormente, as empreas já haviam informado que não haveria mais exclusividade nessa operação.

De acordo com a publicação, os Correios confirmaram o fim das negociações de forma oficial, informado que nos próximos três meses ainda serão realizados atendimento básico de saques, depósitos, consultas e recebimento de contas em 1.876 agências, em parceria com o BB.

Correios
Nos próximos três meses, ainda serão realizados atendimento básico de saques, depósitos, consultas e recebimento de contas (Imagem: Elza Fiúza/Arquivo Agência Brasil)

“Os serviços poderão ser prorrogados por igual período, em localidades específicas. Caso a desmobilização ocorra em período inferior, as unidades serão comunicadas pontualmente”, diz o comunicado distribuído aos funcionários da empresa e publicado pelo jornal.

A justificativa expressa no documento está no ao custo elevado de operacionalização e “ao aumento de ações judiciais envolvendo o negócio, que impactaram negativamente na sustentabilidade do modelo existente”. Segundo o Valor, a questão dos custos está relacionada à falta de disposição do BB e de outros bancos pagarem outorga pelo uso do balcão.

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