Banco do Brasil economiza com menos unidades físicas, e ação continua “amassada”
Com uma clara guinda rumo à redução de custos e à digitalização de seus serviços, o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou, nesta segunda-feira (11), a reorganização de sua rede de atendimento com o objetivo de se readequar ao novo perfil e comportamento dos clientes.
Portanto, o banco deve desativar 361 unidades pelo Brasil, até o fechamento do primeiro semestre de 2021, sendo: 112 agências bancárias, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA).
Na avaliação da XP Investimentos, o movimento de enxugamento de postos físicos é positivo para as contas da instituição financeira. A companhia espera economizar, em termos líquidos, cerca de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.
“Estimamos que a economia chegue a 1,4% das despesas não decorrentes de juros do banco e aproximadamente 2% do lucro a partir de 2022″, comenta o analista de setor financeiro Marcel Campos, que assina o relatório da XP.
Além do redimensionamento físico, o Banco do Brasil também lançou duas modalidades de desligamento incentivado voluntário aos funcionários. Espera-se que cerca de 5 mil funcionários venham a aderir aos dois programas de desligamento
“Todas essas iniciativas devem proporcionar um melhor atendimento aos clientes, a ampliação da oferta de soluções digitais, a redução e melhoria das estruturas de atendimento, e no conjunto, uma importante redução de despesas e consequentemente, maior retorno de capital”, destaca a equipe de análise da Planner.
As ações do Banco do Brasil seguem muito atrativas na opinião de ambas as corretoras, visto que o setor bancário como um todo continua ainda muito amassado. A XP, inclusive, aponta os papéis como o seu favorito entre os bancos.
Confira, na tabela a seguir os detalhes de recomendação:
Ticker | Recomendação | Preço-alvo (R$) | Valorização (%) | |
---|---|---|---|---|
XP | BBAS3 | Compra | 43 | 10 |
Planner | BBAS3 | Compra | 47 | 20 |