Banco do Brasil classifica como “graves especulações” saída de CEO e reafirma política de enxugamento
O Banco do Brasil (BBAS3) classificou como “graves especulações” a possível saída do presidente da empresa, André Brandão, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (21).
De acordo com o banco, nenhuma comunicação formal a respeito de possível destituição do presidente do BB foi recebida pela companhia e “tão pouco houve qualquer espécie de interferência do acionista controlador (Governo Federal) na execução das medidas de eficiência anunciadas”.
A notícia sobre uma possível saída do CEO do banco alimentou preocupações do mercado.
De acordo com informações, o presidente Jair Bolsonaro estaria planejando a demissão de Brandão após o banco anunciar uma série de medidas de enxugamento.
As ações do Banco do Brasil fecharam com queda expressiva de 4,94%, a R$ 37,55 após a notícia ser ventilada.
Reorganização da rede de atendimento
Segundo o BB, a reorganização da rede de atendimento objetiva a sua adequação ao novo perfil e comportamento dos clientes, privilegiando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais.
A economia líquida anual estimada com despesas administrativas é de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.
“A aprovação dos programas cumpriu toda governança da companhia, tendo transitado, inclusive, pela Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais (Sest) do Ministério da Economia, conforme normas vigentes”, informou.
Veja o documento: