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Banco do Brasil (BBAS3): O pé atrás de investidores com a ação

25 set 2024, 17:27 - atualizado em 25 set 2024, 17:35
Banco do Brasil
(Imagem: iStock/Tarcisio Schnaider)

A XP se reuniu com investidores para entender o sentimento do setor financeiro. As impressões foram boas. Afinal, com a aposta de alta da Selic, nada melhor do que estar posicionado em algum banco.

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“Os bancos são vistos como um porto seguro em meio ao aumento das taxas de juros e à diminuição das taxas de inadimplência“, disse a corretora.

Apesar disso, a XP ressalta haver certos pontos de preocupação com o Banco do Brasil (BBAS3). Diferente de outros anos, a ação não está com um desempenho estelar no ano. Pelo contrário: acumula queda de 0,51%, ou seja, andou de lado.

“Persistem dúvidas sobre o Banco Patagônia, a operação argentina. Ao mesmo tempo, notamos um ligeiro aumento nas preocupações com inadimplência e seu impacto nas provisões”, discorre.

O banco argentino foi um dos responsáveis pela disparada dos lucros, mas parte do mercado acredita que os efeitos são pontuais e não recorrentes. No caso da inadimplência, há um temor especial com a parte do agro, o segmento mais forte do banco.

No último balanço, o BB elevou as provisões em meio à piora do cenário.

Por outro lado, os investidores ficaram surpresos com a capacidade do banco de manter um ROE (retorno sobre o patrimônio) muito saudável.

“Por fim, observamos que os investidores concordam que o múltiplo permanece descontado em relação aos pares, mas não veem gatilho para uma expansão de múltiplos”, diz a XP.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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