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Banco do Brasil (BBAS3): O impacto da mudança na Lei das Estatais

14 dez 2022, 10:16 - atualizado em 14 dez 2022, 10:16
Banco do Brasil
Instituição registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, em um salto de 54,8%. (Agência Senado)

Uma eventual mudança na Lei das Estatais que facilite a indicação de nomes políticos, conforme já aprovado na Câmara, pode prejudicar a rentabilidade do Banco do Brasil (BBAS3), disse a Guide Investimentos.

A avaliação é feita com base na mudança positiva que teve a rentabilidade da empresa após a criação da lei – que impede que pessoas que tenham participado da organização de campanhas eleitorais assumam cargos de direção ou diretoria de estatais em 36 meses.

O texto aprovado na Câmara muda a “quarentena” para em 30 dias. “No caso do Banco do Brasil, a rentabilidade atualmente é maior do que a dos bancos privados, o que não acontecia antes da lei”, destacou o analista Gabriel Araujo Gracia.

Ele lembra que o atual presidente do banco é funcionário de carreira e a presidente do conselho de administração é funcionária de carreira da procuradoria da Fazenda.

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Banco do Brasil defendeu ‘meritocracia’

Em novembro, executivos do Banco do Brasil defenderam sua política de remuneração a acionistas e o uso da “meritocracia” para definir a sucessão no comando, na esteira de resultados trimestrais surpreendentemente fortes.

A instituição registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, em um salto de 54,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o BB, o resultado foi influenciado pelo aumento da margem financeira bruta, diversificação das receitas com serviços e disciplina na gestão das despesas.

LEI DE RESPONSABILIDADE DAS ESTATAIS