Banco do Brasil (BBAS3): Não vamos privatizar o BB DTVM, diz CEO
O CEO do Banco do Brasil (BBAS3), Fausto Ribeiro, disse nesta terça-feira (15) que a companhia não pretende privatizar ou vender parcialmente o BB DTVM, frente de gestão de fundos de investimento da instituição.
“O banco está sempre aberto a buscar por parceiros estratégicos, como fizemos com o UBS BB, para melhorar a gestão de fundos, agregar em tecnologia e ampliar a capacidade de atuação”, disse o executivo em coletiva de imprensa.
Ribeiro comentou que quer ampliar a participação de mercado do BB DTVM e ponderou que a empresa “talvez tenha sido a que menos perdeu market share em 2020″.
O Banco do Brasil apresentou na noite de segunda (14) um lucro líquido recorrente de R$ 5,9 bilhões no quarto trimestre de 2021, em um salto de mais de 60% na base anual e acima do esperado pelo mercado. As ações BBAS3 subiam quase 5% após o balanço.
Segundo o CEO da instituição, a Cielo, controlada em parceria com o Bradesco, segue um ativo essencial para o banco. “A Cielo continua sendo core para nós”, disse. “Temos feito melhorias no âmbito de governança e buscado bons resultados”.
Ribeiro comentou ainda que a otimização da rede é uma “pauta constante” e disse que hoje o Banco do Brasil não tem agência deficitária.
“A gente acompanha mensalmente o desempenho da nossa rede buscando uma redução do custo transacional”, afirmou. “O comportamento do nosso cliente é o que vai determinar o tamanho da nossa rede”.