Banco do Brasil (BBAS3): Gostou das cifras do 1T22? Espere por muito mais; “Melhor banco”, diz Itaú
O Itaú BBA reafirmou o Banco do Brasil (BBAS3) como sua ação favorita no setor financeiro e elevou o preço-alvo de R$ 42 para R$ 47, potencial de cerca de 30%.
Os analistas Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli argumentam que o “bancão” apresentará resultados ainda mais robustos, com lucro líquido batendo em R$ 27 bilhões neste ano, implicando em cerca de 30% de crescimento na comparação anual e acima do patamar superior da faixa de orientação do banco, entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões.
“Esperamos que tal crescimento superior, a consistência e um lucro sob patrimônio líquido de 17% para o ano fiscal de 2022 fechem gradualmente o enorme desconto de cerca de 50% que a ação tem sido negociada atualmente em relação a seus pares”, argumenta.
Além disso, o trio pontuou que não apenas os números do ano fiscal de 2022 estão sujeitos a revisões para cima, “mas também avaliamos que o BB oferece aos investidores um bom momento e maior visibilidade dos ganhos entre os grandes bancos sob nossa cobertura”.
“Isso se deve à melhor qualidade de crédito e à receita líquida de juros (NII – métrica que mede o quanto o banco ganha com a diferença entre os juros obtidos com empréstimos e pagos em depósitos), bem como a um rigoroso controle das despesas”, completa.
Para o BBA, a NII do Mercado do BB provou ser a mais previsível do setor em virtude da sua maioria de títulos pós-fixados (por exemplo, notas governamentais e corporativas).
Desta maneira, eles estimam que a NII consolidada do BB deve aumentar ao menos 15% em base anual.
“É duas vezes mais rápido em relação ao Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4), cujas NII do cliente mais elevada foram compensadas pela fraca NII do mercado”, coloca.
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