Banco do Brasil (BBAS3) entrega resultado de Itaú (ITUB4) por 40% do preço, dizem analistas
O Banco do Brasil (BBAS3) finalmente chegou ao topo do ranking dos bancões e mostrou que não vai ser o contexto das eleições que irá atrapalhar seu desempenho, segundo análise da Genial Investimentos.
O banco reportou um lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, de acordo com o relatório divulgado na última quarta-feira (10).
O resultado representa um salto de 54,8% em relação ao mesmo período do ano passado e veio acima das estimativas do consenso do mercado, que apontava ganhos de R$ 6,2 bilhões, segundo a Bloomberg.
Depois do resultado, as ações da companhia disparavam a 5,10%, a R$ 42,01, por volta das 12h15. No mesmo horário, o Ibovespa 0,15%, a 110.396 pontos.
Segundo o BofA, o banco ainda deve enfrentar uma reação positiva do mercado, apesar da vulnerabilidade das ações em ano de eleição.
Os analistas da Genial, Eduardo Nishio e Bruno Bandiera, destacaram o Retorno sobre Patrimônio (ROE) a 20,2% no último trimestre, “a níveis de Itaú”, avaliam.
Além disso, os especialistas explicam que o Banco do Brasil está melhor capitalizado e ainda consta com um maior colchão de cobertura para crédito duvidoso.
Guidance e “Compra”
O resultado forte no 2T22 fez com que o banco revisasse seu guidance para este ano. Agora o resultado esperado é de R$ 27 bilhões a R$ 30 bilhões, frente R$ 23 bilhões a R$ 26 bilhões anteriormente.
Os analistas reiteraram a recomendação de compra dos papéis, a um preço-alvo de R$ 45,40. Assim como o BofA, que recomendou a compra a um preço-alvo de R$ 46,00.
O BTG Pactual também manteve a recomendação de compra para o papel, com um preço-alvo de R$ 51,00 nos próximos 12 meses.
Segundo Eduardo Rosman e a equipe de analistas do banco, a carteira de crédito mais defensiva do Banco do Brasil e o índice de capital, agora, 12,5% mais forte são os principais pontos do posicionamento.
As cifras do bancão também agradaram a XP. Os analistas Renan Manda e Matheus Guimarães classificaram os números como positivos.
De acordo com eles, os números foram puxados, principalmente, por um desempenho mais forte na margem financeira bruta (NII), que foi beneficiado pelo “sólido crescimento de sua carteira de crédito nos últimos trimestres”.
Além disso, lembra a dupla, a inadimplência permaneceu a mais baixa do setor em 2% e as provisões estáveis levaram a um índice de cobertura de 271% (o mais alto do setor), “que consideramos saudável”.
“Antecipamos uma reação positiva das ações e reiteramos o BBAS3 como nossa top pick (favorita) no setor”, afirmam.
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