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Banco do Brasil (BBAS3) como destaque positivo e resultado ‘sem brilho’ da B3 (B3SA3)? Veja o que esperar do 2T23, segundo XP

20 jul 2023, 12:04 - atualizado em 20 jul 2023, 12:04
Fachada da agência do Banco do Brasil, na Av. Paulista (Kaype Abreu/Money Times)
Banco do Brasil (BBAS3) tem recomendação de compra pela XP (Kaype Abreu/Money Times)

Para a safra de balanços do segundo trimestre de 2023, a XP espera um cenário misto entre os grandes bancos brasileiros e o mercado de capitais. O Banco do Brasil (BBAS3) e o Itaú (ITUB4) devem apresentar uma trajetória positiva de crescimento, enquanto a B3 (B3SA3) pode entregar “resultados sem brilho”.

A XP prevê um trimestre difícil para Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4), pois ambos ainda são afetados por maiores provisões e menor margem de lucro com o mercado.

Confira as projeções da corretora a seguir:

Banco do Brasil

Para o Banco do Brasil, analistas da XP esperam um trimestre de crescimento robusto da carteira de crédito. É previsto um lucro líquido de R$ 8,7 bilhões no segundo trimestre (+11% ano a ano e +1% trimestre a trimestre), resultando em um retorno sobre o patrimônio líquido de 21,5% para a estatal.

A XP tem recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 61.

Itaú

O Itaú também deve apresentar um resultado positivo, com crescimento de dois dígitos em sua carteira de crédito, impulsionado pelas linhas de crédito relacionadas ao consumo. O preço-alvo da ação é de R$ 34 e a recomendação é de compra.

Analistas esperam um lucro líquido recorrente de R$ 8,6 bilhões no segundo trimestre (+11,8% a/a e +1,8% t/t), implicando um ROE de 20% (+20 pontos-base a/a e -20 pontos-base t/t).

Bradesco

Como resultado, analistas da XP esperam que o Bradesco reporte mais um trimestre de resultados recorrentes em declínio (-36% a/a, mas +6% t/t) e ROE de 12% (-640 pontos-base a/a e 110 pontos-base t/t).

Espera-se um crescimento anual de 5% e trimestral de 2,1% na carteira de empréstimos do Bradesco no trimestre, apesar do aumento mais lento nas concessões para PJ. O preço-alvo da ação é de R$ 18 e a recomendação é neutra.

Santander

Para o Santander, a expectativa é de crescimento de 8,9% a/a na carteira de crédito no 2T23, crescimento de 2% em relação ao trimestre anterior. A recomendação da XP para o papel é neutra, a um preço alvo de R$ 34 por ação.

É previsto uma taxa de inadimplência marginalmente mais alta de 3,1%, ainda em níveis controlados e índice de cobertura saudável. Isso deve levar a um lucro líquido recorrente de R$ 2,1 bilhões no trimestre (+19% trimestral), implicando em um ROE de 11,5%.

B3

A XP prevê um resultado “sem brilho” para a B3. Os mercados de capitais foram pressionados pelas taxas de juros, o que acaba afetando os negócios de ADTV e renda variável.

Espera-se que o lucro líquido caia 12% no trimestre. No entanto, o Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, deve ficar estável.

A recomendação da XP é neutra, com preço-alvo de R$ 27 por ação.

BTG Pactual

Apesar da pressão das altas taxas de juros sobre o segmento de mercado de capitais, analistas esperam resultados ligeiramente positivos para o BTG Pactual (BPAC11), favorecidos pelo Corporate Lending e pelo volume de Sales & Trading mais quentes do que o esperado no fim do trimestre.

No geral, a XP prevê a receita crescendo 1% t/t e 8% a/a. Com isso, o BTG deve apresentar lucro líquido recorrente de R$ 2,4 bilhões (+10% a/a e +12% t/t) e ROAE de 20% (+60 pontos-base a/a e -30 pontos-base t/t) no 2T23.

BR Partners

É previsto uma leve melhora para o trimestre da BR Partners (BRBI11). Recentemente, as atividades do mercado de capitais têm aumentado, portanto, os analistas da XP esperam que as receitas permaneçam resilientes e estáveis no trimestre (-7% a/a).

É projetado um lucro líquido de R$ 32 milhões no trimestre, totalizando um ROE de 17% (-440 pontos-base a/a e -20 pontos-base t/t) para a companhia.

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Estagiária
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.
laura.santos@moneytimes.com.br
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.
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