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Banco do Brasil (BBAS3): Cifras fortes, 4T22 promissor e potencial de alta de 54%, calcula XP

09 nov 2022, 23:43 - atualizado em 10 nov 2022, 0:58

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou resultado fortes segundo a XP Investimento, com o lucro líquido de R$ 8,4 bilhões, 22% acima do esperado pela corretora.

De acordo com os analistas Renan Manda e Matheus Guimarães, os números do banco foram beneficiados por um robusto incremento em sua margem financeira bruta (NII), que se deve principalmente ao robusto crescimento de sua carteira de crédito, à reprecificação de suas operações de crédito nos últimos trimestres e aos melhores resultados de sua tesouraria.

“Apesar do aumento da inadimplência e do aumento das provisões no período, seu índice de inadimplência permanece em níveis baixos e o índice de cobertura permanece saudável”, destacam.

Como se não bastasse isso, o BB também revisou seu guidance (projeção) para 2022, o que, segundo a XP, indica um outro conjunto de fortes resultados para o quarto trimestre.

O banco elevou estimativas para lucro líquido ajustado, de R$ 27-30 bilhões para R$ 30,5-32,5 bilhões.

“Esperamos uma reação positiva do mercado e reiteramos nossa visão positiva sobre a ação”, diz a XP.

A recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 57, potencial de alta de 54% ante o último fechamento.

Resultado do Banco do Brasil

Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 8,36 bilhões no terceiro trimestre do ano, segundo informações do relatório divulgado nesta quarta-feira (9).

O resultado é 62,7% maior em relação ao mesmo período de 2021 e veio acima das estimativas do consenso do mercado, que esperava ganhos de R$ 7,24 bilhões, segundo levantamento elaborado pela Bloomberg.

Em relação ao segundo trimestre, o lucro apresentou crescimento de 7,1%. A performance é explicada pelos seguintes fatores:

  • aumento de 14,7% da margem financeira bruta;
  • crescimento de 8,6% das receitas de prestação de serviços;
  • expansão de 9,7% no resultado de participações em controladas, coligadas e joint ventures; e
  • elevação de 53,8% na PCLD Ampliada.

No acumulado dos nove primeiros meses, a estatal totaliza lucro líquido ajustado de R$ 22,7 bilhões, salto de 50,9% no comparativo anual.

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