BB (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4), dividendos da Petrobras (PETR4) e os temas que mexem com seu bolso

A semana vai ser agitada para os resultados das empresas da bolsa, especialmente para os bancões. Após o Santander Brasil (SANB11) ter entregado resultados pouco acima do esperado, chegou a vez de Bradesco (BBDC4), no dia 5, Itaú Unibanco (ITUB4), no dia 6, e Banco do Brasil (BBAS3), no dia 7, reportarem seus números.

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Para o Safra, o trimestre será ‘suave’. O Itaú deve ser as opção mais segura.

Espera-se que o Banco do Brasil reporte um crescimento moderado de LPA (lucro por ação), enquanto o Bradesco será provavelmente impactado pela abertura da curva de juros no segundo trimestre, afirma.

“Do lado do crédito, prevemos que haverá crescimento de 1% a 2% no trimestre, já que o portfólio da América Latina ainda será afetado pela deterioração da taxa de câmbio”, destaca.

Ainda, a qualidade dos ativos deve evidenciar a má sazonalidade para mais de 90 dias de inadimplência, o que deve levar a um aumento médio de 5 pontos-base (bps) a 10 bps neste indicador para os bancos.

Taxas e despesas operacionais não devem surpreender, por outro lado, embora possa haver comentários do Bradesco sobre atualizações de seu plano estratégico sobre controle de custos.

Ainda segundo o Safra, os resultados de seguros continuam a aumentar o desempenho de todos os bancos. “Esperamos um bom trimestre no geral […]. Não são esperadas surpresas para os bancos do setor privado”, discorre.

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Petrobras em cena

Outra empresa que deverá mexer com os ‘nervos’ do mercado é a Petrobras (PETR4). A empresa divulga o seu resultado e provavelmente mais uma rodada de dividendos. Além disso, será o primeiro resultado com Magda Chambriard no comando da estatal.

Para o BB Investimentos, os resultados, com divulgação prevista para 08 de agosto, devem vir ligeiramente abaixo do primeiro trimestre, considerando os dados operacionais reportados, mas dentro das expectativas diante das janelas de paradas programadas de manutenção, e com um Brent ligeiramente mais alto.

“Os destaques positivos foram a continuidade do ramp up das novas plataformas e a elevada taxa de utilização do parque de refino, mesmo considerando as paradas programadas realizadas nas refinarias REPLAN, REDUC, RECAP, REVAP e REGAP ao longo do trimestre”, afirma.

A Petrobras divulgou na última segunda-feira (29) que a produção no segundo trimestre de 2024 alcançou 2,699 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Mboed), alta de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para o BTG Pactual, o foco dos investidores com o balanço do segundo trimestre, a ser divulgado no dia 8, provavelmente estará no capex orgânico da Petrobras. O banco prevê Ebitda ajustado de US$ 12,2 bilhões (-1,5% t/t) e dividendos de US$ 2,9 bilhões.

Veja na tabela abaixo