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Banco do Brasil (BBAS3) atualiza valor de dividendos e JCP complementar; confira

28 ago 2024, 8:48 - atualizado em 28 ago 2024, 8:48

O Banco do Brasil (BBAS3) atualizou o valor de seus dividendos de R$ 0,15186078881 por ação para R$ 0,15456771254, assim como o juro sobre capital próprios (JCP) complementar de R$ 0,31448148860 para R$ 0,32008713184, mostra comunicado enviado ao mercado na terça-feira (28).

A correção foi realizada de acordo com a Selic, a taxa básica de juros, até a data de pagamento, na próxima sexta-feira (30).

Os valores em questão foram aprovados no dia 7 de agosto, somando R$ 2,6 bilhões em proventos, sendo R$ 866 milhões em dividendos e R$ 1,7 bilhão em juros sobre o capital próprio, com posição acionária de 21 de agosto. As ações passaram a ser negociadas a “ex” a partir de 22 de agosto de 2024.

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Dividendos do Banco do Brasil podem cair com aumento de provisão?

Banco do Brasil divulgou os resultados do segundo trimestre com lucro de R$ 9,7 bilhões, acima das expectativas.

Com ele, contudo, a instituição também trouxe uma notícia que, a primeira vista, parece preocupante, com a revisão do seu guidance prevendo gastos maiores com provisões, saindo da faixa de R$ 30 bilhões a R$ 27 bilhões para R$ 31 bilhões a 34 bilhões em 2024.

No primeiro semestre, o banco provisionou R$ 16,3 bilhões. Essa piora já era esperada por analistas e havia sido alertada pelo próprio BB.

Mas esse aumento pode, de alguma forma, afetar a remuneração de acionistas?

Questionado pelo Money Times em teleconferência de resultados, o diretor de relações com investidores, Geovanne Tobias, afirmou que não. Ele diz que o aumento das provisões será compensado pela elevação das margens financeiras, que passou de  7% a 11% para de 10% a 13%.

“Acreditamos que entregando o lucro que propomos no guidance, os dividendos não vão ser impactados, mesmo com o aumento das provisões. É importante que o aumento da provisão está sendo contrabalançado com o aumento dos negócios”, disse.

Ele defendeu ainda que as provisões são muito pontuais para determinados segmentos e linhas e não é algo generalizado. Desde o início, eu falei, está sob controle. Então, os acionistas podem ficar tranquilos, não vamos ter nenhum impacto negativo nos dividendos que vamos pagar para eles ao longo de 2024″, completou.

*Com Renan Dantas

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.