Banco do Brasil (BBAS3) a R$ 78? Ação ‘fura’ resistência com folga e já projeta novo patamar, vê analista da XP
Não é só a Petrobras (PETR4) que renova recordes em 2024. O Banco do Brasil (BBAS3) também quebra barreiras nesse comecinho de ano. O banco, que foi destaque em 2023, já disparou 10% no ano e agora está próximo de atingir R$ 60.
Tanta alta fez com que o BB aprovasse um programa de desdobramento para facilitar a entrada do pequeno investidor.
Nesta sessão, a estatal subiu mais 2,21%, em meio à proposta de fechamento de capital da Cielo (CIEL3). O banco possui 28,65% de participação na empresa de maquininhas. Segundo analistas, o fechamento de capital é positivo para os controladores, leia-se BB e Bradesco (BBDC4), que possui os outros 30,06% da companhia.
Segundo a XP, sair da Bolsa permitirá mais flexibilidade na tomada de decisão, sem acionistas minoritários, além da redução da necessidade de lucro como companhia fechada e uma redução do nível de disclosure com a deslistagem e consequente acesso pelos concorrentes.
Para o analista gráfico da XP, Giba Coelho, BBAS3 está em tendência de alta no curto prazo e acima de R$ 57,87 projetaria de R$ 65,7 a R$ 78,39. Tem suportes em R$ 57,14 e R$ 53,22.
O papel fechou a sessão a R$ 59,60.
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Efeito Itaú e resultados próximos do Banco do Brasil
Os bancos subiram em bloco nesta sessão, também influenciados pelo Itaú (ITUB4), que voltou a bater a expectativa do mercado com números sólidos. Para analistas, as cifras mostram um cenário benéfico para o setor financeiro como um todo.
O Banco do Brasil divulgará o seu resultado do quarto trimestre de 2023 no dia 8 de janeiro.
Para o período, analistas já vislumbram uma desaceleração do lucro. A última vez que o BB viu o seu lucro cair foi em 2020, ano da pandemia da Covid. Segundo cálculos daXP Investimentos, o BB lucrará R$ 8,8 bilhões no quarto trimestre, queda de 2%.
Apesar disso, a corretora continua otimista e não vê nesse recuo um sinal de alerta. Conforme os analistas, o banco terá um trimestre de crescimento robusto na carteira de crédito, provavelmente em linha com o ponto médio do seu guidance (8% – 12%), mais uma vez impulsionado principalmente pelo crédito rural.
“Esperamos que seu NII (margem líquida) salte 11% quando comparado ao ano passado e praticamente estável no trimestre, principalmente devido a receitas de tesouraria mais fracas. No que diz respeito à inadimplência, prevemos um ligeiro aumento (+10bps para 2,9%), que continua a ser a mais baixa entre os seus pares e reflete o perfil defensivo da sua carteira”, coloca.