Empresas

Banco do Brasil (BBAS3) atualiza dividendos e JCPs; veja novos valores

21 ago 2024, 18:22 - atualizado em 21 ago 2024, 19:57
Banco do Brasil
(Imagem: iStock/Alison Calazans)

O Banco do Brasil (BBAS3) atualizou os valores de dividendos e juros sobre o capital próprio de acordo com a Selic, a taxa básica de juros, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (21).

Com isso, o valor por dividendos passou de R$ 0,15186078881 para R$ 0,15414348799 e JCP de R$ 0,31448148860 para R$ 0,31920862483.

Veja na tabela

Os valores em questão foram aprovados no dia 7 de agosto, somando R$ 2,6 bilhões em proventos, sendo R$ 866 milhões em dividendos e R$ 1,7 bilhão em juros sobre o capital próprio, com posição acionária de 21 de agosto. As ações passaram a ser negociadas a “ex” a partir de 22 de agosto de 2024.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dividendos do Banco do Brasil podem cair com aumento de provisão?

Banco do Brasil divulgou os resultados do segundo trimestre com lucro de R$ 9,7 bilhões, acima das expectativas.

Com ele, contudo, a instituição também trouxe uma notícia que, a primeira vista, parece preocupante, com a revisão do seu guidance prevendo gastos maiores com provisões, saindo da faixa de R$ 30 bilhões a R$ 27 bilhões para R$ 31 bilhões a 34 bilhões em 2024.

No primeiro semestre, o banco provisionou R$ 16,3 bilhões. Essa piora já era esperada por analistas e havia sido alertada pelo próprio BB.

Mas esse aumento pode, de alguma forma, afetar a remuneração de acionistas?

Questionado pelo Money Times em teleconferência de resultados, o diretor de relações com investidores, Geovanne Tobias, afirmou que não. Ele diz que o aumento das provisões será compensado pela elevação das margens financeiras, que passou de  7% a 11% para de 10% a 13%.

“Acreditamos que entregando o lucro que propomos no guidance, os dividendos não vão ser impactados, mesmo com o aumento das provisões. É importante que o aumento da provisão está sendo contrabalançado com o aumento dos negócios”, disse.

Ele defendeu ainda que as provisões são muito pontuais para determinados segmentos e linhas e não é algo generalizado. Desde o início, eu falei, está sob controle. Então, os acionistas podem ficar tranquilos, não vamos ter nenhum impacto negativo nos dividendos que vamos pagar para eles ao longo de 2024″, completou.

O Banco do Brasil é considerado um grande pagador de proventos. A estatal, inclusive, liderou as indicações de corretoras para o mês de agosto em levantamento exclusivo do Money Times, com 13 indicações, entre 20 portfólios.