Banco digital BS2 segue rivais e prepara abertura de capital na bolsa brasileira
O movimento de abertura de capital na bolsa em 2019 não está tão intenso quanto o de oferta subsequente de ações, mas ainda assim desperta o interesse de empresas dos mais diversos setores. Uma delas é o banco BS2, antigo Bansucesso, que deu um passo importante para a operação ao contratar o JP Morgan e o Bradesco BBI para estruturar a oferta.
Com isso, o BS2 segue o mesmo caminho de outros bancos digitais que buscam captar recursos na bolsa. Um exemplo é o BMG, que deve realizar seu IPO entre os meses de outubro e novembro deste ano, depois de tentar, sem sucesso, uma oferta no final do ano passado. O pedido da oferta já foi feito à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
1º semestre
O banco registrou lucro líquido de R$ 1,191 milhão no primeiro semestre, uma queda de 93,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado bruto da intermediação financeira subiu 69,8%, a R$ 43,722 milhões.
A carteira de crédito ampliada do banco teve queda de 27,8%, a R$ 642,817 milhões. Segundo o BS2, no semestre foram efetuadas cessões de créditos sem retenção de risco, totalizando R$ 250 milhões.
As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias subiram 68,1%, a R$ 43,741 milhões. Já as despesas administrativas e de pessoal aumentaram 61,3%, a R$ 154,404 milhões.
A plataforma digital para pessoa física atingiu marca de 100 mil clientes após ter sido lançada em março. Em maio, o banco se tornou patrocinador do Flamengo, “o que trouxe maior visibilidade e valorização da marca, além de uma expansão significativa da base de clientes”.