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Banco da Amazônia destina R$ 11 bilhões no Plano Safra 24/25; veja taxas

25 jul 2024, 15:21 - atualizado em 25 jul 2024, 15:21
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Para a agricultura empresarial no Plano Safra, a taxa de custeio começa em 6,75% ano, enquanto a taxa de investimento, em 6,48% (Foto: Divulgação/Mapa)

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou do lançamento do Plano Safra 24/25 do Banco da Amazônia (Basa) nesta quinta-feira (25), na sede da instituição, em Belém.

Nesta edição, os produtores do setor agropecuário da região vão contar com R$ 11 bilhões, valor 11% superior à última safra. O objetivo é oferecer as melhores taxas do mercado e condições de financiamento para impulsionar o setor.

Dos recursos, R$ 3,3 bilhões são direcionados para investimento e R$ 7,7 bilhões para custeio. Dos valores anunciados, R$ 5,4 bilhões irão para pequenos e médios produtores, R$ 4,3 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 1,3 bilhão à agricultura familiar.

Em discurso, Fávaro destacou a importância do plano para gerar oportunidades na agropecuária local e, também, evidenciou as taxas atrativas. Para a agricultura empresarial, a taxa de custeio começa em 6,75% ano, enquanto a taxa de investimento, em 6,48% a.a. Já para a agricultura familiar será a partir de 1,5% a.a. e as taxas de investimento a partir de 0,5% a.a.

“O intuito do presidente Lula é fazer chegar dinheiro nas populações que estão produzindo. É integrar o agro com grandes oportunidades”, disse Fávaro. “Parabéns ao time do Banco da Amazônia, é isso que faz crescer. Lançaram um plano ainda maior, com o compromisso de dizer que isso é o piso. Querem chegar nas pessoas com taxas atrativas, para motivar os produtores”, completou.

O presidente do Basa, Luiz Lessa, explicou a importância da iniciativa. “É um volume recorde de recursos que vai possibilitar reforçar o fomento a toda a cadeia produtiva do agro em nossa região, por meio de soluções financeiras para atender às necessidades de cada produtor”, destacou.

Já o superintende da Agricultura e Pecuária no Estado do Pará, Jesus de Nazareno Magalhães, evidenciou os esforçou do Mapa para o desenvolvimento do agro na região. “Nós colocamos sempre à disposição os nossos conhecimentos técnicos que, dentro dos nossos processos internos, podem somar e alavancar ainda mais o que tá planejado para o desenvolvimento rural-regional aqui”.