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Banco Central informa vazamento de chaves do Pix; confira

11 jun 2024, 10:30 - atualizado em 12 jun 2024, 12:37
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Pix: Não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Banco Central informou, nesta terça-feira (11), que identificou “incidentes de segurança” e o vazamento de dados pessoais vinculados as chaves Pix.

Segundo o comunicado, os dados são de pessoas com contas nas instituições de pagamento Iugu e Pagcerto e houve falhas pontuais os sistemas dessas instituições.

“Não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário. As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”, diz o BC.

As pessoas que tiveram seus dados cadastrais obtidos a partir do incidente serão notificadas exclusivamente por meio do aplicativo ou pelo internet banking das instituições afetadas. A autoridade monetária reforça que nem o BC, nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail.

“O BC informa que foram adotadas as ações necessárias para a apuração detalhada do caso e serão aplicadas as medidas sancionadoras previstas na regulação vigente”, completa o comunicado.

Procuradas pelo Money Times, a Iugu esclarece que foi detectado um ataque para engenharia social em seu aplicativo móvel no dia 27 de maio, questão que foi resolvida em menos de 24 horas.

“Durante a ação, foram criadas 24 contas no app para consultar dados de contas bancárias via Pix. Não houve vazamento de informações sensíveis, como CPF, movimentações, saldos financeiros em contas transacionais ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário. A iugu reforça seu compromisso com a segurança e privacidade de dados dos usuários como prioridade em todas as operações. Atualmente, é uma das maiores empresas do setor, responsável por 10% das transações via Pix no Brasil, e continuamente direciona esforços para ofertar um ambiente seguro e confiável”, diz a nota enviada pela equipe de imprensa.

Já a Pagcerto não se manifestou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para seu posicionamento.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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