Banco Central está estrangulando a economia brasileira, diz Nobel de Economia após encontro com Haddad
O vencedor do Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, voltou a criticar a política monetária adotada pelo Banco Central do Brasil.
O economista se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Niigata, cidade japonesa que sedia um encontro do G7 Financeiro. Na ocasião, ele afirmou que a manutenção da taxa Selic no patamar de 13,75% ao ano está estrangulando a economia do país.
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“Eu estou preocupado com o Brasil. A taxa de juros real é a maior do mundo. É muito difícil ter crescimento com essa taxa. O Banco Central está estrangulando a economia brasileira” disse, segundo informações do Estado de S. Paulo.
Encontro com Joseph Stiglitz, Nobel de economia. O Brasil volta a ser um parceiro estratégico importante nas mesas de negociação para os países mais ricos do mundo. Encontro do G7, no Japão. pic.twitter.com/ETDVBnGueA
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) May 12, 2023
Vale lembrar que, em março, Stiglitz chegou a dizer que a taxa de juros brasileira era “chocante” e mataria qualquer economia.
“A taxa de juros de vocês [Brasil] é de fato chocante. Uma taxa de 13,7%, ou 8% real, é o tipo de taxa de juros que vai matar qualquer economia. É impressionante que o Brasil tenha sobrevivido a isso, que seria uma pena de morte”, afirmou o Nobel, em um seminário promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).